segunda-feira, 30 de junho de 2008

Gorila vs Orangotango

Eu escrevi aqui sobre um novo viral da Levi's, afirmando que ele bebeu da mesma fonte de um conhecido viral da Ray-Ban.

Pois bem. Há alguns dias atrás eu tive contato com mais dois vídeos da marca, que dessa vez parecem ser um pouco mais originais. E de acordo com o que li aqui, os 3 compõem uma série de virais da Levi's lançada recentemente na internet. Vejam os dois últimos vídeos na sequência :





Uma coisa é certa: muitas marcas ainda acreditam na velha fórmula "habilidades mirabolantes supostamente criadas por consumidores". Excluindo o vídeo do orangotango - por razões óbvias - é notório o esforço para fazê-los parecer real. Mas será que isso cola com os consumidores, cada vez mais "vacinados" contra esse tipo de ação? A resposta está nos comments nas páginas dos vídeos no YouTube, onde "fake" é a palavra mais comum.

Acho que estamos em um momento onde não é mais válido tentar fazer comunicação criada por marcas se passar por vídeos criados por pessoas reais. Isso funcionava no início. Hoje em dia pouco importa de onde veio, desde que o conteúdo seja relevante. Sejamos legítimos, sinceros e, acima de tudo, transparentes.

O aclamado filme do gorila, criado pela Cadbury e vencedor do Grand Prix de Film em Cannes, confirma essa idéia. Seu único objetivo era proporcionar 30 segundos de diversão para as pessoas, e talvez por isso tenha sido um dos vídeos mais viralizados e comentados da história da internet, mesmo com a logomarca do produto no final.

Entenderam agora o título do post? E aí, quem ganha a batalha?

Marketing da Sutileza


Wall•e já é um grande sucesso de bilheteria e de licenciamentos e vai ser quando sair o DVD e etc.
Eu ia escrever um post sobre um detalhe do filme quando o Gustavo me mandou este post do Seth Godin

É espetacular como a Pixar valoriza seus lançamentos sem mega-hiper-ações e não entope seus filmes de "merchans". Leia o post do Seth Godin e entenda mais sobre isso.

O detalhe que eu ia citar é que dá para saber quantas pessoas tem ou usam Mac na sala de exibição.
Quanto eu assisti, apenas eu e mais um cara rimos quando o robozinho "liga". Você reparou? Coments.

Motomix no Parque

Você acredita que um show gratuito com bandas gringas - aqui no Brasil - é sinônimo de confusão e experiência ruim para o público? Nem sempre.

Ontem fui em família para o Motomix, no Parque Ibirapuera, e gostei bastante do que vi. Não pelos shows, pela estrutura ou por qualquer recurso interativo ultra-tecnológico (mesmo porque não havia nenhum). A experiência foi ótima pelo clima do evento, que lembrou muito aqueles shows abertos ao público organizados em praças e parques europeus.


(Fujyia & Miyagi em ação)

A estrutura era simples, sem bar, chapelaria ou qualquer outra "regalia" típica dos grandes shows. Mas o fato de ter sido montada no meio do parque Ibirapuera contribuiu para criar um ambiente orgânico, natural e por isso mesmo convidativo. Nada de tumulto. Nada de brigas. Apenas pessoas curtindo um sábado no parque, com seus filhos e cachorros. Obviamente a concentração de indies era maior do que num sábado comum. :)

Mas isso só confirmou que a Motorola parece saber o que quer. Todo o festival - desde o conceito até a divulgação - foi pensado para um público específico, nichado, sem ter a pretensão de se tornar um novo Skol Beats ou Nokia Trends. Já que não conseguiriam bater esses fortes concorrentes, preferiram impactar de maneira mais relevante um público visivelmente alpha (como costumamos chamar em nossos planos os trendsetters). Megalomania X Relevância.

As 30 caçambas do Disk-Mobilidade, que serviram para divulgar o evento dias antes, estavam todas lá. Juntas com um grande cubo no meio da pista, onde foram projetadas imagens enviadas pelo público via site, compuseram a cenografia do evento. E realmente não era preciso mais nada. A natureza do parque Ibirapuera fez o resto.

Um bom exemplo para nós Promo Planners, que muitas vezes planejamos eventos para grandes marcas e acabamos tentados a nos diferenciar pelo MAIS ao invés do MENOS.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Promoção 2 em 1

Estou inaugurando agora uma nova seção do Promo Planners, que vai se chamar Promoção 2 em 1. A idéia é promover 2 idéias legais em 1 único post. Supimpa né? Como eu sei que tem gente que respondeu "não" a essa pergunta, vou contar a verdade. É que eu estou com 2 abas abertas aqui no meu Firefox com coisas interessantes que eu queria compartilhar com vocês, mas que não necessariamente tem a ver com marketing promocional. Aí eu inventei essa história de "nova seção" para me livrar de ter que escrever um post com pensamentos e reflexões profundas. Portanto, encarem a Promoção 2 em 1 como um momento de inspiração.

1. Lamato Network. The real social, social network.



Para divulgar sua linha de misturas para cocktails, a canadense Mott´s Clamato criou uma rede social fake. Cuma? Ao entrar no site você se depara com uma uma espécie de Facebook para pessoas com mais de 30 anos. Só que tudo não passa de uma brincadeira para convidar as pessoas a viverem o mundo real. Muito pertinente em se tratando de uma marca de bebidas alcoólicas. Vejam o vídeo de apresentação e naveguem pelo site. Vale a pena.

2. O hambúrguer mais caro do mundo



Essa aqui foi uma jogada de mestre. Uma das maiores redes de fast food do planeta, o Burguer King, lançou no dia 18 de junho o sanduíche mais caro do mundo. Você compra o "The Burguer", como foi batizado, pela bagatela de US$200,00. Achou caro? Bem, as 8 pessoas que o compraram logo no primeiro dia não acharam. Por que é uma jogada de mestre? Porque quebrou o recorde mundial do sanduíche mais caro do mundo (o recorde anterior era de US$ 130,00), repercutindo em toda a internet e gerando resultados muito positivos em termos de mídia espontânea. Fora isso, será que a inserção de um sanduíche ultra-premium no cardápio não vai alavancar a imagem da marca, demonstrando um alto padrão de qualidade em meio a tantos sanduíches padronizados? Tudo isso por causa de um novo sanduíche no cardápio...

Encerramos aqui a nova seção. Quando eu estiver diante de 2 idéias legais e não souber direito o que fazer com elas escrevo novamente. ;)

Post #300



O Rei Leônidas agradece aos leitores do Promo Planners.

A endemia de pormim

Outro dia, um colega de armas queixou-se de que sua agência vinha de uma série de apresentações bem-sucedidas nas quais os clientes vibravam sinceramente, mas que, depois, não viravam nada ou, na melhor das hipóteses, viravam outra coisa.

Ouvi atentamente as queixas e observei que conosco também ocorria esse fenômeno, embora houvesse as tais exceções que confirmam regras.

Numa matéria da Exame sobre um trabalho de consultoria contratado pela DM-9, sublinhou-se o fato de, entre outras barbaridades, terem localizado um job que foi refeito cento e tantas vezes. Isso mesmo, mais de cem vezes. Lembrei-me então (juro que é verdade) de quando trabalhei na Almap, nos 80, e convivi com um mesmo job por cerca de quatro anos que ia, vinha, ia, vinha e nunca foi, pelo menos enquanto militei no edifício Sta. Filippa. Não tivesse eu a auto-estima resolvida, esse trabalho teria sido meu Waterloo.

Ao longo da carreira, pude acompanhar as mudanças no perfil dos profissionais dos dois lados do balcão, sendo a crescente junioridade a principal característica desse processo.

O problema da falta de pele curtida para se puxar arrastão nesse mar da comunicação do marketing não está na inexperiência, natural quando se é aprendiz, mas na função de pré-decisão para as quais agências e clientes encaminham os gafanhotos.

Pré-decisão é a típica função de quem tem meio direito de decidir. Como não existe meio sim, a pré-decisão envolve todo o não. Ou seja, são cargos que têm toda a autoridade de recusar um trabalho, mas nenhuma de aprovar, coisa que é prerrogativa apenas dos superiores (diretores, presidentes e que tais).

Quando os pré-decisores não reprovam um trabalho ou, o mais freqüente, solicitam seguidas alterações envolvendo a agência num exercício desorientador, ele “aprovam” o trabalho dizendo o fatídico “por mim, está ok”.


Ninguém com poder de decisão usa a expressão “por mim” para dar um parecer. Quando se tornar relativa a sentença com o fatídico “por mim” é porque há um “por ele”, que é quem realmente resolve. A chance de sair de uma sala de reunião com um trabalho realmente aprovado com o selo “por mim” é mínima.

Essa população, que cresce assustadoramente no marketing e trade marketing dos clientes e também entre o pessoal das agências, é que constitui a praga do pormim que medra no mercado e faz essa profissão ser cada vez mais complicada.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Parece bobagem.




Mas não é.
Quando ví a imagem desta ação minha primeira reação foi quase negativa.
Pessoas pedindo carona que só aceitam andar em um Peugeot me pareceu banal e pedante.
Mas os proprietários de Peugeot que pararam para oferecer carona, ouviram elogios sobre seus carros, parabéns pelo bom gosto e uma caixa de chocolates como gift.
Relacionamento disfarçado de guerrilha.

UPDATE: esqueci de mencionar que esta acão ganhou Bronze em Mediana categoria - Use of Special Events & Stunt - Live Advertising. E que eu ví aqui.

O show precisa parar

Com freqüência, grande parte da força de trabalho nas agências de promoção é alocada para realizar projetos promocionais nos quais o objetivo número um é dar um show na apresentação, encantar o cliente. É lógico que dar show, no sentido de apresentar uma campanha planejada criativamente e bem estruturada, deveria ser default, fazer parte do piloto automático. Mas a coisa não é bem assim. Quando a palavra show faz parte do rebrifing da agência, ela vem como se fosse uma senha para liberar geral, propor qualquer coisa, desde que deslumbrante, mesmo que sem estabelecer nenhuma relação de causa e efeito com os reais objetivos da campanha. Aí vale tudo, desde performances teatrais que vão atingir centenas de pessoas numa praça para uma marca de distribuição em âmbito nacional com alguns milhões de consumidores, até soluções de comunicação no ponto-de-venda que só seriam possíveis se o cliente comprasse a rede de supermercados. Ou então ações que serão registradas em vídeos e depois irão bombar no YouTube, sem se preocupar com qualificação e adequação do público.

Outra forma de dar show, essa bem antiga, é gerar uma única idéia apressadamente para usar o resto do tempo replicando a mesma solução numa miríade de peças tentando aplicar a máxima goelbbesniana da verdade que se constrói pela repetição de uma afirmação.

Bem, pelo que estou dizendo, podemos então concluir que este post é um manifesto contra a ousadia e a favor do pensar pequeno e fazer com o menor esforço. Porém, o show ao qual critico é a eterna tentativa de prestidigitação para encantarmos o cliente, como o sopro da flauta do indiano supostamente faz com a serpente.

Continuo acreditando que nosso único produto é a idéia, o resto são embalagens com as quais a vestimos. Lógico que uma boa apresentação é fundamental para que o cliente consiga visualizar a idéia, mas essa tem que ser a medida.

O show pelo show, diante de clientes mais experientes, pode até fazer o feitiço virar contra o feiticeiro. Observe como campanhas aprovadíssimas pelo escalão inferior dos clientes, devido aos truques de ilusionismo na aprovação, dificilmente passam incólumes pelo escalão superior.

A tão justamente criticada junioridade nos clientes é outro fator que alimenta nosso tropical show que dificilmente vira business.

Você precisa ter no mínimo 1,30m para ler esse post

Lembro-me de alguns bons momentos de minha infância em Goiânia, e muitos deles se passaram no Jaó, clube tradicional da cidade. Ah! O sol quente do verão goiano, as piscinas límpidas e refrescantes, o picolé da Kibon ainda com a logomarca antiga, as tardes inteiras na quadra de futebol de areia...

Mas vamos parar de saudosismo e ir direto ao ponto. No Clube Jaó havia um grande toboágua, o maior que eu já tinha visto. Era uma descida em linha reta, daquelas de dar medo, que terminava em um piscina que parecia não ter o comprimento suficiente para amortecer a queda dos "avuntereiros". Por isso mesmo não era qualquer um que podia encarar o desafio. Na entrada do toboágua - que era controlada por um salva-vidas - ficava uma placa com a imagem de um menino que apontava e dizia: "Você precisa ter essa altura para brincar".

Você deve conhecer essa placa. Ela é muito comum em parques de diversão e já faz parte do imaginário popular. Talvez por isso ela tenha sido a inspiração dessa ação para a Unicef:



"Crianças precisam ter apenas essa altura para lutar"

Eu particularmente gosto bastante da ação porque ela choca e incomoda. Enquanto os filhos dos adultos impactados precisam ter determinada altura para andar numa montanha-russa, por exemplo, muitas crianças da mesma idade já estão indo para a guerra.

Antes de me tornar planner eu trabalhava como redator, e em uma das agências (PMK Involvement Marketing) trabalhei com clientes do terceiro setor. Minha função era convencer as pessoas em poucas páginas a tirar a bunda da cadeira, ir até o banco, colocar a mão no bolso e pagar o boleto para fazer uma doação. E você não consegue isso com títulos bacaninhas ou discursos vazios e utópicos. Você precisa escancarar a dura realidade, esbofetear a pessoa com argumentos reais estampados em palavras viscerais. Não podemos esperar que as pessoas sejam boas por conta própria. Precisamos pegá-las pelo braço, chacoalhá-las e gritar: "Vocês precisam ser boas senão uma criança de 7 anos vai morrer com um tiro no meio da testa em Ruanda!".

Obviamente você tem mais possibilidades de fazer isso no marketing direto, mas creio que essa ação promocional cumpriu seu papel de causar incômodo num momento em que todos estão pensando apenas em se divertir.

Eu só acho que a peça deveria ter um call-to-action com mais destaque, mostrando como a pessoa deve agir para ajudar. Ao invés disso há apenas o site da Unicef em tamanho microscópico no rodapé. Um erro infantil.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

4th Annual Planning Survey

Lembra da pesquisa que mencionei aqui? Heather LeFevre acaba de enviá-la para meu e-mail. Se você participou, também já recebeu e, caso não tenha participado mas se interesse pelos resultados, segue o e-mail e os resultados:

Hello Planners!

It's taken me a bit longer than in the past, but hopefully you'll feel it was worth the wait. There are lots of interesting things to chew on and there was much more data to pore over. The huge increase in participation is all thanks to each of you forwarding and posting the links. I always like hearing what you think, so please leave a comment on my blog or send me an email.

See you next year,
Heather


Por algum motivo paranormal, os arquivos do slide share declararam guerra a mim (sim, eu verifiquei se está com acesso público) e não ficam disponíveis no post. Tentei de tudo. Caso não dê certo, vai por aqui.

Carne de 3ª

O Panhoca escreveu ontem sobre uma ação em banheiros públicos de Portugal para o lançamento da 2ª temporada do seriado Dexter.

Hoje, navegando pela internet, eu encontrei outra ação, agora da agência Kitchen , da Espanha.

Para promover a sangrenta produção americana, espalharam braços (falsos, porém realistas) em açougues de Madri. Vejam que coisa linda:



Eu não sei qual é o público-alvo da série, mas duvido que o canal açougue seja realmente relevante nesse caso. Pelo jeito pensaram em todas as idéias possíveis relacionadas a sangue e órgãos mutilados e implementaram todas aquelas aprovadas pelo cliente. Porque cá entre nós, é bem de mau gosto essa ação, não acham?

Imagine a alegria da dona de casa ao se dirigir até o açougue para comprar um pedaço de filé para o almoço (como faz diariamente) e se deparar com um braço humano na vitrine...

Ou o pessoal da agência realmente acredita que quem frequenta açougues são jovens, homens adultos e publicitários?

Papo de Boteco (ou de bêbado?)

No dia 3 de julho, na ESPM, vai acontecer o evento "Papo de Boteco: O PLANEJAMENTO NO DIVÃ", que irá reunir alguns dos principais líderes de planejamento do país.

Quem são eles?
Cynthia Horowicz, vice-presidente de planejamento da DM9DDB
David Laloum, diretor de planejamento da Y&R
Fernand Alphen, diretor de planejamento da FNazca/S&S
Ulisses Zamboni, sócio-diretor de planejamento da SantaClaraNitro
Walter Susini, sócio-diretor da Alexandria
Ken Fujioka, head de planejamento da JWT e presidente do GP

A idéia é discutir temas como como "o que é e o que não é planejamento", passando por provocações sobre "a falta de mão-de-obra especializada" e "o futuro do planejamento numa indústria em transformação" e chegando à discussão de "possibilidades profissionais para os planejadores".

Apesar do marketing promocional não estar oficialmente na pauta, acredito que seja uma ótima oportunidade para nós, Promo Planners, participarmos de uma discussão construtiva e importante para a classe dos profissionais de planejamento. Além disso, nossa presença ativa pode contribuir para que sejam abordadas questões relevantes para nosso dia-a-dia.

Por isso, clique aqui para fazer sua inscrição online.

E já que o assunto é papo de boteco, gostaria de colocar aqui uma reflexão sobre o papel do planejamento.



Sempre que pego um novo briefing me vejo diante de uma porta com inúmeras fechaduras. Cada uma representa um universo particular de possibilidades. Nesse momento sei que meu papel é encontrar a chave que vai abrir a fechadura certa. Ou pelo menos ajudar a encontrar.

É como se fosse um portal para outras dimensões. Se eu abro a fechadura X, me deparo com um esquimó pescando no Alasca. Se eu abro a fechadura Y, me deparo com um show de rock em um castelo escocês.

Sinto-me como o Indiana Jones. Muitas vezes sou tentado a ecolher a chave dourada, bonita e reluzente, mas ela pode estar reservando armadilhas mortais. Enquanto isso, a solução que eu procurava pode estar escondida naquela chave velha de cobre, quase imperceptível em meio ao molho.

Não existe uma chave-mestra, capaz de abrir todas as fechaduras. Assim como não existem fechaduras que levam ao mesmo caminho. Por isso devemos pesquisar, estudar, pensar, refletir, questionar e repensar. Na maioria das vezes só temos uma chance de acertar. Uma chave, uma fechadura.

P.S.: Apesar de todo esse papo de boteco, prometo que nesse exato momento eu não estou bêbado.

Freela de planejamento

Pintou uma oportunidade de freela em planejamento na Power, com previsão de duração de 1 mês. Quem se interessar pode ligar 37095499 e falar com Cláudia Bertoni, diretora do departamento.

É o Promo Planners mapeando oportunidades e trazendo até você! :)

Os 10 Mandamentos do Engajamento

(por Fabiano Coura, Diretor de Planejamento de Ativação da NeoGama/BBH)

As mentes das pessoas têm se infestado de preocupações e aborrecimentos na mesma velocidade em que nossa sociedade se torna (ainda) mais complexa. Em meio ao caos, uma grande verdade humana permanece: a de que a alegria continua sendo a cura para todos os males da alma humana. E se o sorriso é um sinal para o publicitário de que aquele consumidor acaba de ser “desarmado”, uma bela gargalhada então demonstra que ele praticamente se sentiu inserido no contexto da brincadeira – e essa é a comprovação de que ele está se sentindo muito melhor do que antes, e de que uma associação positiva com a marca foi criada.

Em um mundo onde a crescente quantidade diária de impactos comerciais a que somos expostos se apresenta como mais um problema, cresce a relevância de marcas, produtos e serviços que trazem diversão para vida das pessoas. O que alguns chamam de Brand Entertainment ou Brand Playability, significa algo muito mais importante do que a inserção de produtos na novela das 8h ou um joguinho qualquer na Internet com os personagens da campanha: representa um trabalho de comunicação destinado a tornar a vida das pessoas melhores, mais leves, gostosas e alegres. Porque é isso que as pessoas desejam (e não é à toa que as campanhas divertidas e engraçadas são as únicas que se transformam em sucessos virais instantâneos). Dessa forma, injetar bom humor em uma marca é um caminho importante para elevar seu awareness e ajudá-la a vender mais. Agregar simpatia, o caminho definitivo para conectá-la melhor com seus consumidores.
Para levar diversão a vida das pessoas pense em como a sua marca e seus produtos poderiam trazer mais alegria e esperança a elas. Pense sobre as pequenas coisas e os detalhes que poderiam proporcionar um dia melhor e mais feliz para seus consumidores. E não se esqueça de que até as situações mais sérias podem gerar as piadas mais engraçadas, você só precisa tomar cuidado para não ser bobo e forçado demais e acabar virando a própria piada.

Axe 3 - Mixable Fragrances = Mixable Women

GP Integrated do ano passado em Cannes
O objetivo era encontrar uma inovação de produto que fosse capaz de ampliar o consumo e incentivar a compra das variantes. A Unilever e a Vega Olmos Ponce chegaram a idéia “AXE 3”, que nada mais era do que um pack contendo 2 diferentes produtos, sob o conceito: misture 2 perfumes e obtenha um terceiro. Essa idéia se desdobrou em um conceito criativo alinhado ao território da marca: mixable Axe fragrances would give guys mixable women.
O vídeo abaixo resume todo o case e mostra todas as execuções que engajaram os consumidores com a idéia, inclusive o filme principal “Crashes”, que entrega perfeitamente o conceito.
Em termos de negócios, o incentivo ao uso dos 2 sprays ao mesmo tempo aumentou o consumo do produto em 35% e reduziu o tempo entre uma compra e outra em 10 dias.



Diamond Shreddies - 45 Graus de Mais Sabor


Após 68 anos no mercado, a marca Shreddies (cereal matinal da Kraft Foods) estava um pouco fora de forma e, de certa forma, um pouco esquecida no Canadá. O objetivo da campanha era fazer com que as pessoas voltassem a olhar para esse produto, fazer com que os consumidores reparassem nele por outro ângulo, e literalmente foi isso que a Ogilvy do Canadá fez. Esse foi um dos cases mais interessantes entre todos os que eu pude assistir hoje do long list de titanium. Interessante pela simplicidade da idéia e pela forma irreverente que ela foi executada. Repare na reação das pessoas no vídeo que conta o case abaixo e acesse o site aqui para ver um pouco mais. Tem até uma promoção que está dando diamantes de verdade numa mecânica comprou, achou & ganhou.


Cinema 3D e Outras Traquitanas

A SAWA (Screen Advertising World Association) fez uma apresentação muito divertida hoje. Demonstraram a sua tecnologia "Joystick Humano" (se você ainda não conhece, pode ver no filme ali embaixo) em um joguinho da Volvo e vários filmes em 3D que eles desenvolveram, como o show do U2 na América Latina (imperdível), um sneak preview do Journey to the Center of the Earth - o primeiro longa inteirinho filmado com essa tecnologia, alguns spots para Vodafone e para a cerveja SuperBock de Portugal (onde está a maior base instalada de cinemas 3D do mundo!), e o SENSACIONAL filme do Redbull Racing, o primeiro spot do mundo apresentado em 3D. No ano que vem eles prometem partir com tudo para Holywood e já estão também negociando com a Disney. Será que isso vem para ficar? As audiências são muito pequenas... Aliás, me parece que o Brasil deve receber o primeiro cinema preparado para 3D ainda esse ano e imagino que vai ser uma febre. Eu assisti o U2 em NY no começo desse ano e realmente a experiência é incrível demais, muito mais avançada e imersiva do que as que já vivemos no passado com aqueles óculos com plásticos vermelhos e azuis. O apelo final para o auditório lotado foi: por favor, usem a base instalada! Pensem em como alavancar essas ferramentas todas. Cool. É esperar para ver como isso avança na massa.


In The Motherhood


David Lang – presidente da MindShare e a Laura Klaubert - VP of Global Media da Unilever – apresentaram seu sitcom online “In the Motherhood”, um projeto de conteúdo assinado pela marca Suave de produtos de higiene pessoal da Unilever, e amparado em 2 insights:
(1) as mães olham para outras mães em busca de conselhos, mais do buscam especialistas;
e (2) por mais absurdo que pareça, as mães ficam felizes quando encontram outras mães em uma situação pior do que a delas (veja o episódio do avião!).
A inovação está no fato de que pela primeira vez um anunciante desse porte resolveu usar a Internet como realmente ela deve ser utilizada, mesclando suas principais forças para engajar suas consumidoras. O projeto tem todos os componentes para engajar as consumidoras com a marca, ao mesmo tempo em que divulga os produtos, aumenta a consideração e estimula a compra:
(1) As próprias consumidoras enviam suas histórias reais para os roteiristas (conteúdo gerado pelo consumidor);
(2) Os roteiros pré-selecionados são votados e discutidos pela comunidade (consumidor no poder / comunidade por afinidades);
(3) A dona da estória escolhida é então convidada para acompanhar toda a produção em Holywood e aparece no making of do episódio, que também fica disponível no o site (participação do consumidor e conteúdo diferenciado);
(4) Os programas podem ser assistidos quando e como as consumidoras quiserem (vídeo on-demmand);
(5) O produto está sempre em segundo plano, mas é evidente que ele é o grande astro do show, entregando a proposta da marca através dos temas dos episódios: Suave é uma marca que tem como objetivo ajudar as mães que desejam voltar a ter tempo que elas tinham antes de ter seus filhos;
(6) A marca atua como um “enabler” do processo de criação, colaboração e participação junto a seus consumidores – Dá voz as mães consumidoras da marca;
(7) Inúmeras execuções criativas derivadas do conceito convidam as consumidoras para acompanharem os episódios em todos os canais pertinentes (material de PVD, embalagens, spots de TV, etc);
(8) A marca atua prestando um serviço, oferecendo uma plataforma para que as mães possam se conectar entre si;
O show virou uma febre nos EUA (já são mais de 17 milhões de views) e em apenas 2,5 meses o site se tornou o 5o. destino online para pais e mães de maior tráfego nos EUA. Detalhe: a ABC fechou um acordo com a Unilever para transmitir o programa em TV, o que acabou gerando uma discussão entre nós por aqui: porque devemos celebrar o sucesso de um projeto só porque ele foi para a TV? Será que todo o charme e todos os motivos do sucesso dele (colaboração e participação) não vai se perder nesse meio de caminho? Definitivamente os tempos são outros.
Acesse o website do projeto aqui.

A azul distância

Ficar de costas para o continente, mirando em sentido inverso a azul distância de Fernando Pessoa, não nos fará compreender este país em nenhum de seus aspectos, incluindo o mercadológico.

Globalizamos a economia, os gostos, os valores, a maneira de pensar, a cultura de massa e, dedução lógica, mas não correta, vamos internacionalizar também a comunicação do marketing. Devagar com o andor! Isso pode até vir a ser ou mesmo será fato e teremos que estar preparados para esse momento desde já, porém ainda há diferenças e peculiaridades a se considerar.

O Brasil tem o maior, melhor integrado e mais funcional sistema de automação bancária do mundo. O número de computadores, de acesso à web e de compras pela internet pela classe C cresce a taxas impensadas há dois anos. Mas tudo isso ocorre sobre uma base formada por uma população na qual predominam os analfabetos e semialfabetizados funcionais, pessoas que não entendem ou compreendem mal o que lêem, embora leiam.

Esse mosaico de contrastes, por si só, já é suficiente para concluirmos que nem tudo o que vemos sendo produzido no primeiro mundo pode ser adotado aqui ipsis literis, como acabei de fazer cometendo esse latinismo.

Há, sim, um público urbano nas grandes metrópoles e pólos econômicos regionais que mimetizam o que, grosso modo, podemos resumir como internacional. São jovens em sua quase totalidade e estão presentes nos três estratos sociais que realmente contam como mercado. Mas, embora sejam a parte visível above the line, resta a porção submersa do iceberg consumidor, para a qual reproduzir ações de comunicação de marketing que nos encantam nos festivais e colunas de publicações especializadas não levará a lugar algum.

As influências, as referências são fundamentais para nós, uma nação multiétnica. Mas aí é que entra a sempre contemporânea proposta dos antropofagistas, com Oswald de Andrade à frente: o rito de digerir, alimentar-se, absorver energia de outras culturas e transformá-la em algo muito próprio.

A refeição está na mesa.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ação em banheiros.

Para quem não conhece, Dexter é um seriado sobre um especialista em sangue da polícia de Miami, que na verdade é serial killer que mata serial killers. Ou seja rola muito sangue.
Para o lançamento da 2ª temporada em Portugal, a agência Torke fez esta ação em banheiros públicos.

Vale 1 boa idéia

Essa idéia vem direto de Auckland, Nova Zelândia. Para mostrar que carros podem ser facilmente riscados e divulgar seu serviço de recuperação de pintura automotiva, a Accent Panel & Paint implementou essa ação de guerrilha inspirada nas famosas "raspadinhas".




Promoção Enxaqueca

Vamos aumentar o número de followers da Robi!

Responda à pergunta que coloquei no meu Twitter.

Quem estiver na minha lista de followers e acertar a resposta primeiro, ganha esse livro: Internet - O Encontro de 2 Mundos, que traz textos de vários profissionais brasileiros ligados diretamente à internet, como o Fabiano Coura e o Neto, por exemplo.

Dica da resposta: tem gente que considera essa a maior palavra da Língua Portuguesa.

UPDATE: JÁ ENTREI, BRINQUEI, CANSEI E SAÍ.
Adorei conhecer como funciona, mas não quero essa vida pra mim, não, oxente!

Pra quem não viu lá hoje, a pergunta era "qual é a substância ativa de remédios pra dor de cabeça?"

E a resposta: DIMETILAMINOFENILDIMETILPIRAZOLONA

A Dea acertou primeiro e, por 4 minutos apenas, o Matheus não conseguiu! Uuuuuuuh

Parabéns, Dea!
:)

Quentão ou Cowboy?

Essa é mais velha que andar pra trás: "pense global, aja local".
Apesar de já ser uma máxima da comunicação, na prática a história geralmente é outra. Por isso eu gosto bastante quando vejo ações específicas para determinada região, que respeitem seus hábitos e costumes.

A Nestlé tem trabalhado muito bem esse quesito, com ações e produtos específicos para o mercado nordestino. Já a Coca-Cola patrocina há 14 anos a Festa de Parintins, desenvolvendo todos os anos ações que exploram a riqueza folclórica da região.

Seguindo esse linha, a Teacher’s preparou uma edição limitada para celebrar São João, em Caruaru, Pernambuco. A ativação da nova embalagem nos pontos-de-venda será feita por promotoras caracterizadas que irão oferecer dois porta-copos na compra de uma garrafa do Whisky. O brinde terá quatro imagens diferentes talhadas pelo artista J. Borges, pernambucano reconhecido em toda a América Latina por seu diferenciado trabalho folclórico.



A marca também terá divulgação em outdoor, rádio e jornal em Recife e Caruaru. Além disso, a Casa Teacher’s será novamente implementada, oferecendo atrações como Teacher’s Ink, Causos Teacher’s, Teacher´s Flash e Bar Teacher’s.

Apesar da Festa de São João geralmente não ser um momento de consumo do whisky (o quentão e a cerveja que o digam), a ação é simpática e representa uma tentativa de se aproximar da região e do seu povo. O objetivo não é mudar os hábitos da população local, mas sim agregar valor à marca.

Vale lembrar que Teacher's é uma marca popular de whisky. Seu preço é um dos mais baixos do mercado, e por isso seus consumidores não são bebedores de whisky exigentes (daqueles que sabem dizer qual é a composição da bebida apenas pelo olfato).

Uma ação assim para o Johnnie Walker Black Label, por exemplo, não colaria. Seus consumidores dão muito valor à tradição e à história da marca, extraindo dela valores de distinção e status. Acredito que nesse caso uma embalagem comemorativa de São João seria um tiro - de bazooka - no pé. A não ser que alguém me fale que também comemoram São João na Escócia...

Da estupidez popular

Temos para nós que os axiomas encerram o que seria uma rica herança de conhecimento a qual pomposamente classificamos de “sabedoria popular” ou mesmo milenar, quando ligados a culturas anciãs.
Raras vezes paramos para analisar criticamente essas “verdades-padrão”. Nada de mais haveria nisso se essa não fosse uma forma de pré-condicionarmos a maneira como pensamos, o que é extremamente perigoso para quem trabalha com idéias, como nós.
Veja onde mora o perigo:

Devagar se vai ao longe
De fato, Rubens Barrichello entrou para a história do automobilismo como o piloto que disputou o maior número de GPs da F-1; está indo longe numa carreira sem títulos, bem devagar. Em nosso trabalho, isso poderá representar a opção por uma estratégia low profile para uma marca como forma de não provocar reações da concorrência, construindo-se awareness ao longo do tempo, bem devagar, como se o mercado esperasse.

A pressa é inimiga da perfeição
Eu diria que, antes de qualquer coisa, a pressa é inimiga da lentidão. É óbvio que fazer qualquer coisa de maneira açodada implicará relaxar com os cuidados, mas isso não deve servir de argumento para nos remeter ao axioma anterior. Por fazermos disso um traço cultural é que a história do Brasil é um documentário em super slow motion.

Casa de ferreiro, espeto de pau
O último ferreiro que pensava dessa forma fechou as portas da sua serralheria no ocaso do século 20. O ferreiro contemporâneo tem em sua casa, em desenvolvimento, espetos de ligas metálicas especiais que o mercado nem sequer desconfia poder existir. Por se conformar com bobagens desse gênero é que muitas agências trabalham mal seu marketing, pouco investem em sua apresentação e descuidam da sua marca.


Mais vale um pássaro na mão do que dois voando
Isso é a antítese do sonho como motor da criação. Quando se trabalha com idéias, os dois pássaros voando serão sempre a possibilidade do novo, de algo de concreto a se conquistar.
O pássaro agarrado é a tarefa cumprida, o alvo alcançado. Como dizia o dístico da cadeira de criatividade da universidade de Búfalo: “Se funciona, está superado”.


E segue a barca
Poderia ficar contradizendo todos os ditos populares até mesmo pelo exercício de ser do contra, mas o que importa mesmo é chamar a atenção para os pensamentos-forma, sempre conformistas e limitadores, que sorrateiramente moldam nosso pensar e filtram a nossa visão. Afinal, a humanidade chegou onde está exatamente por contrariar as verdades estabelecidas.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A pilha inteira foi usada na criação dos anúncios?

Acredito que todo mundo tenha visto o GP de Press em Cannes deste ano, cuja autoria é da DDB South Africa. As peças são fruto de uma idéia simples e poderosa: crianças sem brinquedos ficam entediadas. E crianças entediadas se tornam um perigo iminente. Então a solução é não deixar os brinquedos "morrerem", e para isso você tem Energizer.

Eu gostei bastante dos anúncios, mas só coloquei eles aqui porque hoje eu vi na internet duas ações de ativação da campanha. Porém confesso que delas eu não gostei tanto assim.

A primeira ação aconteceu em consultórios de pediatria, com a fixação de adesivos nas paredes da sala de espera que reproduziam a assinatura dos anúncios: "Never let their toys die". Eu não sei se entendi direito, mas acho que a idéia é essa mesmo. E não faz sentido. Essas fotos mostram uma menina com o pé enfiado em um cone, outra com a mão enfiada em uma caixa de correio e por último um menino com uma cenoura no nariz. Ou eles deram muita sorte ou esses acidentes não são reais. Analisando bem, parece-me uma versão btl forçada dos anúncios. Afinal, quem levaria o filho com uma cenoura no nariz para o pediatra? Não seria mais fácil tirar por conta própria ou levar num pronto-socorro? E como essa "menina-pirata" chegou até aí? Sua mãe "forçuda" (reparem nos óculos e na leitura serena do livro) a carregou nos braços ou ela foi se arrastando em sua "perna de pau"?

Vejam abaixo a prancha da ação e se alguém enxergar algo que eu não enxerguei, por favor avise nos comments. Clique na imagem para ampliar.



A segunda ação parece fazer um pouco mais de sentido, apesar de não ter a mesma força dos anúncios. A idéia é a mesma. As travessuras de uma criança entediada. Dessa vez, uma menina resolve brincar com a câmera digital dos pais, tirando diversas fotos sem foco e nem enquadramento. Esse foi o pretexto criado para abordarem os pais em laboratórios fotográficos. Imagine que você vá retirar suas fotos das últimas férias e encontre as fotos da menina no meio das suas. Ao olhar o verso das fotos, um adesivo com a assinatura: "Never let their toys die". É até bacaninha, mas duvido que não tenhamos casos de pessoas que olharam as fotos e interrogaram: "Hã?". Para nós, que já estamos habituados com o conceito, parece óbvio. Mas será que nenhuma mãe voltou ao laboratório acreditando se tratar de alguma confusão? Vai saber...

Veja abaixo a prancha da ação e tire suas próprias conclusões. Se quiser, compartilhe-as conosco nos comments. Clique na imagem para ampliar.



Acho que esse é um exemplo legal de diferentes desdobramentos de um conceito vencedor. Mas, acima de tudo, é um exemplo de que um conceito vencedor pode ter execuções nem tão vencedoras assim.

Inspiração

Esse é um dos melhores residuais de marca que já vi por aí. Simples, inteligente, barato, funcional, divertido e original. Pra completar, como não poderia deixar de ser, tem tudo a ver com o conceito da Nike. Consigo até imaginar aquele americano branquelo em seu escritório, afixando a ventosa do tag no monitor de seu computador para ir ao banheiro. Ou então, em alguns casos, quando realmente for sair para correr. Porque no fim das contas o que vale é a brincadeira (e o sorriso de canto de boca).

sábado, 21 de junho de 2008

O poder de uma boa história

Eu sei que esse é um blog de marketing promocional, mas quis compartilhar esse filme com vocês, que segundo o Fabiano Coura é um dos fortes candidatos a GP em Cannes. Acho que independente do formato, esse filme nos mostra o poder que uma boa história tem de mexer com o emocional das pessoas. Uma idéia simples, nonsense, fantástica e muito bem executada.



Como seria a ativação promocional dessa idéia? Uma asiática de verdade tentando bater o recorde do maior período de tempo sem piscar?

Capisci?

Eu não entendo italiano, mas pelo que parece o vídeo abaixo mostra uma apresentação de pessoas com habilidades peculiares - tão comum em programas de auditório. Algo como um "Se vira nos 30" ou "Acredite se quiser". Mas no que eu acredito mesmo é que essa demonstração tenha sido patrocinada pela Case, marca de máquinas para construção, para atestar o controle e a precisão de suas escavadeiras.

Não tenho certeza de nada, mas essa é a minha aposta. Qual é a de vocês?
(Alguém entende italiano?)




Stripped by a Mechanical Shovel! - video powered by Metacafe

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Planejamento x Produção

Post enviado pelo Matheus Flandoli, planner da B\Ferraz. Para pensar.



Ouvimos sempre em palestras, livros e cursos sobre a importância do papel do planejamento dentro do processo criativo. A necessidade de se entender o problema do cliente, identificar oportunidades, criar um ótimo briefing, a importância de se relacionar com a Criação já são assuntos mais do que batidos.

Quando trabalhamos em planejamento de promoção tem mais uma coisa que devemos considerar. A produção.

Uma ativação mal executada pode colocar a perder todo o planejamento da ação.

Eu entendo o trabalho da produção. De verdade. Eles vivem todos os dias com projetos mirabolantes na mão tendo que colocar dentro da pequena verba do cliente (Sim, porque sempre temos que criar uma ação impactante, envolvente, que gere visibilidade e que seja muito barata).

Muitas vezes, na correria do dia-a-dia da agência, o planejamento não consegue acompanhar todo o processo. Aí, nos últimos minutos antes de apresentar o projeto ao cliente, quando chega a hora de reduzir custos e chegar na verba, a produção reduz a sua ação teaser, ou pior, corta ela do projeto.

Por isso acredito que todo planejamento deve acompanhar o projeto do começo ao fim. Questionar cada mudança e quando ela destoar de sua estratégia, propor outros caminhos que mantenham a ação (ou na pior das hipóteses cortar outras ações não tão importantes do projeto).

Um planejamento integrado com a produção também cria já pensando na execução. Planejamento também tem que acompanhar o briefing de fornecedores. Eles estão no campo todos os dias e quando contamos a estratégia, podemos receber insights que mantenham a idéia, garantam a execução e ainda por cima que caiba no budget limitado.

Se mesmo assim sua ação não couber na verba, não se tem referências já feitas antes, mas a pesquisa e o caminho estratégico ainda assim justificar a idéia, bata o pé e peça para apresentar, pois o cliente sempre está pronto para pagar mais por uma boa idéia.

Valeu Matheus. Se você também quiser colaborar, envie seu texto para promoplanners@gmail.com

Apresentação Show

Pronto, agora chegamos no final da apresentação. No post anterior, vimos como dá para montar a apresentação, a partir do esqueleto que inventei.

Essa segunda parte fica mais difícil de exemplificar, porque ela depende do que foi criado. Digo, do conceito criativo, das peças de comunicação etc.

Mas inventei uma ação tosca de distribuição de folheto + pregadores só para que você possa ver como mais ou menos ficaria a descrição de uma ação.

As peças ficam melhores se colocadas em cima de um fundo preto. E, no cantinho, é só dizer que peça é aquela. A melhor maneira de distribui-las é inserir cada peça quando ela for mencionada. Slide 1 "entregaremos um folheto". slide 2: layout do folheto. Slide 3: "faremos uma ação de tal jeito". Slide 4: ilustração da tal ação.

Como nosso cliente estava pensando em uma promoção comprou-ganhou, pensei depois que talvez seja uma boa sugerir uma ação com essa mecânica, mas mostrando como ela pode agregar valor (pois é, não é porque fizemos um esqueleto que temos que segui-lo até o fim sem poder mudar nada).

Como depende do que tiver sido criado e, ao final, só faltariam os anexos, não me preocupei em marcar esses slides nesse exemplo que você vê abaixo.

E, por último, um slide-encerramento. Tem gente que escreve "obrigado". Eu coloco o logo da agência. Acho importante existir esse slide, que é pra que, depois que acabar a apresentação do último item, não fique aquela tela "esc" projetada na parede. Às vezes acontece também o famoso "opa, já acabou". Aperta o "page up". "Bom, é isso então". Argh. Mas essa é a única função do coitadinho do slide, ser papel de parede enquanto o Atendimento joga aquele monte de planilha em cima do Cliente.

Espero que essa coluna tenha ajudado você com suas apresentações. Qualquer dúvida, podem me contatar pelo e-mail robertacarusi@planejamentocriativo.com , do meu blog novo.

O tamanho dos apartamentos em New York

A aclamada loja de móveis Ikea, que revolucionou a comunicação da categoria, está abrindo uma nova loja no Brooklyn (NY) e para divulgá-la colocou na rua uma ação de visibilidade que cumpre muito bem o seu papel.

Instalaram uma grande caixa de papelão no meio de uma praça com os dizeres: "Desempacotar no dia 18 de junho". Mas o legal mesmo é o que tem dentro da caixa. Um apartamento no formato studio montado com modernos móveis da Ikea.

Enquanto a loja não abre, o público pode sentir um gostinho do que está por vir. Sweet!




Se você acha que o espaço é muito pequeno para comportar um apartamento, é porque ainda não visitou o Japão.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Wow

Ação de ambush marketing da empresa K-Swiss (marca de calçado originalmente criada para a prática de tênis) durante o torneio de Roland Garros. O vídeo explica o resto e mostra o efeito "Wow".

Leitura reflexiva: Propaganda e Inovação

Muito boa essa matéria da Revista da Criação sobre Propaganda e Inovação, cuja proposta foi analisar um conjunto de agências com perfis diferentes para construir uma amostra abrangente e rica em termos de novos modelos de comunicação.

Eu li tudo, entre ontem e hoje, e recomendo a leitura. Dá pra sentir um gostinho de como são as agência mais badaladas da atualidade, conhecendo um pouco mais sua filosofia e seu trabalho.

Sinta o drama:
Santo, Crispin Porter + Bogusky, Taxi, Strawberry Frog, Nitro, Anomaly, Droga5, Mother, Naked, Wieden + Kennedy, KesselsKramer e 180.

Tá. Mas o que isso tem a ver com marketing promocional? Tudo, se considerarmos que a matéria aborda questões importantes relacionadas ao negócio da comunicação e seus novos modelos de trabalho para estimular a criatividade e o pensamento estratégico.

Com certeza você poderá extrair algo que vai fazê-lo refletir sobre a realidade do mercado do marketing promocional brasileiro.

Para ler, clique aqui.



(“Blender Man”, um boneco em tamanho natural de um homem vestido como um executivo com um liquidificador (blender) no lugar da cabeça, localizado na entrada do escritório da Wieden + Kennedy de Londres. Na sua pasta a frase: “Walk in stupid every morning”. Esse é o lema da agência: porte-se como alguém que não sabe nada todas as manhãs. O genial mantra criado por Dan Wieden revela exatamente sua filosofia. “Quando você não sabe algo, você tenta desesperadamente encontrar a resposta”, é o princípio por trás dessa abordagem na qual toda a agência se baseia.)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Os 10 Mandamentos do Engajamento

(por Fabiano Coura, Diretor de Planejamento de Ativação da Neogama/BBH)


Em meados de 2001 o YouTube não existia nem no papel e o Google ainda era só um simples site de busca. Foi nesse cenário que surgiu um projeto de comunicação que mudaria profundamente a nossa indústria: BMW Films. Através de uma série de curtas-metragens muito bem produzidos, dirigidos por grandes cineastas e oferecidos gratuitamente pela Internet, a BMW protagonizou um dos mais inovadores cases de propaganda da história. Esse projeto foi muito importante, pois pela primeira vez uma marca teria executado uma campanha exclusivamente pela Internet, sem parecer campanha, sem investir em mídia e sem se basear nos filmes de 30 segundos. O investimento foi alocado integralmente na produção do conteúdo, que teve mais de 100 milhões de espectadores durante os 4 anos em que ficou no ar.

Projetos assim são bem sucedidos porque estão baseados na compreensão de que na “Economia da Atenção” o tempo se torna o recurso mais raro e mais caro na vida das pessoas, e a atenção e a dedicação dos consumidores devem ser conquistadas e recompensadas. Definitivamente as pessoas buscam cada vez mais alternativas para ajudá-las a gastar seu precioso tempo de forma mais satisfatória, o que explica o sucesso de tantas novas tecnologias destinadas a ajudá-las a otimizar seu tempo, auxiliando a terem mais poder e controle sobre as mídias. O que isso quer dizer? Isso significa que as marcas vão ter que oferecer (ou ser) cada vez mais o que seus consumidores desejam consumir. Significa também que a preocupação com os impactos não será mais importante que a preocupação com a qualidade do tempo destinado as interações. Tudo isso porque a satisfação dos consumidores com um conteúdo oferecido por uma marca passará também a ser um importantíssimo motivador para a sua disseminação e recomendação pelas redes sociais.


Disponibilizar conteúdo diferenciado começa com um levantamento de conteúdos relevantes relacionados à sua marca. Pense nas categorias de conteúdos “extras” que sua marca teria autoridade para oferecer ou sobre os tipos de conteúdos que poderiam ajudar seus clientes a fazerem mais negócios com sua marca. Pode ser um curso, um livro, um filme de longa ou de curta metragem, uma pintura, uma música, uma banda, um poema, um programa de televisão, um blog ou uma exposição. Um conteúdo pode ser baseado em utilidade, diversão ou educação. Pode ser “mascarado” ou descaradamente comercial. Isso não importa. O importante é saber que um bom conteúdo certamente sempre terá audiência e certamente elevará a relevância de sua mensagem.


Axe Shock - Let the Game Continue...


Essa campanha vem da BBH de NY. Um conteúdo bem pertinente ao target da marca e uma forma bem bacana de consumí-lo. O filme todo tem 9 minutos e pode ser visto no site aqui. Quando o cara está muito exausto, você decide: pára tudo ou let the game continue... O produto é parte inseparável da estória: AXE Shock dá um gás para você aguentar a noite toda. Vale a pena ver.





Free Prize: Book "Think Digital" da Wunderman

Tá aqui para você baixar agora o PDF do livro Think Digital da Wunderman. A polêmica já está escancarada logo na primeira página do livro (clique para ampliar). Desde 2005 o CEO Daniel Morel vem adquirindo um monte de agências digitais e empresas de tecnologia para o grupo e está trabalhando duro para garantir uma percepção "digital" para a Wunderman.


Nike, por Guy Ritchie

Não me lembro de outro comercial da Nike tão legal quanto esse. Experimente a decepção e a glória nos 2 minutos desse belo filme criado pela 72andsunny e dirigido pelo Guy Ritchie, também diretor do “Snatch”, "Jogos, trapaças e dois canos fumegantes" e de um dos curtas do BMW Films.




Audi RS6, Desempenho em Todas as Partes

Nesse filme da BBH para promover o novo Audi RS6, ginastas húngaros representam o funcionamento e a performance de várias partes do carro, reforçando a precisão, força, agilidade e o perfeito funcionamento de cada uma das peças do veículo (faróis, pistões, turbo e bloco do motor).

O spot é um presente para os espectadores, que muito mais do que uma propaganda, assistem uma bela demonstração de arte e beleza, já que o carro só é anunciado nos últimos 3 segundos do filme.

O site também está bem bonito e apresenta um amplo conteúdo extra sobre o carro e sobre a campanha. Vale conhecer e assistir o vídeo de 2 minutos do making of.




Samsung G800 - How We Met

Vejam que bacana esse curta da Samsung para divulgar seu modelo G800, cuja principal feature é um zoom ótico de 3x, coisa rara em celulares. A produção consumiu 4 dias, 10 canetas e 16 pacotes de lenços para limpeza de maquiagem... O stop motion foi montado com 1622 fotos e já tem 8,3 milhões de views. O site só conta um pouquinho da produção e leva o usuário para a página do produto, onde tem um viralzinho tosquinho, mas que fecha o ciclo cadastrando possíveis interessados.




Coca-Cola Hapiness Factory, The Movie

A saga continua... Depois de conquistar a audiência com o spot "Fábrica da Felicidade" através da mídia paga, a Coca-cola estende a experiência com a campanha oferecendo conteúdos adicionais para serem consumidos na web, gratuitamente. Interessante imaginar que talvez o engajamento conquistado tenha pago os custos de produção, uma vez que essas fases posteriores da campanha não exigiram investimentos em mídia. Só para lembrar: Content is King! Vejam o filme abaixo e aproveitem para assistir novamente o documentário e o filme que deu origem a série.

The Movie


Behind the Scenes:


The Spot




E a ativação do filme "Fábrica de Alegria" segue forte nesse maravilhoso "extra" desenvolvido para a web:

Jogo dos 7 erros

Vejam essa ação de guerrilha para divulgar o novo VW Polo com sensor de estacionamento:



Alguém aí se lembrou da idéia abaixo (Mercedez-Benz), que levou um leão em Promo no Festival de Cannes do ano passado?



E quanto a essa idéia aqui, para divulgar o Punto com teto solar?







O formato é praticamente o mesmo. Afixar material de comunicação em carros da concorrência para divulgar a marca anunciante. A sutil diferença criativa é fruto da diferença entre os objetivos de cada ação (reforçar benefícios do "sensor de estacionamento" X gerar test-drive X estimular desejo por um carro com "teto solar"). Tirando isso são idênticas.

Mas como dizem que na propaganda nada se cria, tudo se copia...

P.S.: A superioridade da ação da Mercedez-Benz está no fato de que ela trazia um call-to-action com oferta promocional convidando as pessoas impactadas a fazer um test-drive em uma concessionária da região. As outras duas eram simplesmente a idéia pela idéia.

Smart vending machine

Atualmente eu tenho visto todo tipo de vending machine, mas essa é nova.
E só poderia vir do Japão.



Em uma estação de metrô de Shibuya, instalaram uma vending machine que contém um Smart Car de verdade! O preço? Apenas algumas moedas. Mas obviamente você não leva o carro, mas sim um tubo contendo um folheto com os novos modelos, informações de venda e alguns stickers da marca.



Totalmente excelente!
Um estande sem promotoras, com um conceito muito criativo e por isso mesmo altamente convidativo para o grande número de pessoas que passa diariamente pela estação.

Qual será a próxima?
Vending machine de celular?
Vending machine de notebook?
Alguém arrisca?

Flash mob online?

Quem nunca propôs um flash mob em seu plano de ações?

Esse tipo de ação tem sua origem na espontaneidade - pessoas que combinam previamente um 'happening', e se dispersam após realizá-lo na data e horário marcado. Mas hoje em dia, com a apropriação de todo e qualquer tipo de tendência pela comunicação, muitos flash mobs são organizados por marcas, que pagam as pessoas para participar da ação.

Escrevi essa introdução para falar sobre um flash mob online do qual participei ontem. E convidá-lo a participar também. Espera aí, mas existem flash mobs online? Eu nunca ouvi esse termo, mas resolvi usá-lo por acreditar que nesse caso ele é adequado. Vejam se concordam ou não comigo.

Sou usuário do Mozilla Firefox (uma marca que, assim como a Apple ou o Google possui milhões de "consumidores-seguidores"), e há algumas semanas recebi um e-mail marketing que falava sobre um tal de Firefox Download Day. A idéia é simples e mobilizadora, com grande potencial de geração de buzz e mídia espontânea.



"Junte-se a nós em nossa missão de estabelecer um recorde mundial no Livro dos Recordes Guinnes pelo software mais baixado em 24 horas".

Simplesmente incrível. Transformaram o que deveria ser um simples lançamento da nova versão do software em um acontecimento de proporções globais, criando um elo emocional com as pessoas para estimular o download.

Obviamente fiz o opt-in para receber um lembrete quando chegasse o grande dia. E chegou. Você tem até hoje as 15h16 para contribuir com a pontuação brasileira. Sim! Para ficar ainda mais envolvente, eles colocaram no site um mapa-mundi com o número de downloads de cada país. Até agora o ranking está assim:
1º - EUA
2º - Alemanha
3º - Japão
4º - Espanha
5º - Reino Unido
6º - França
7º - Itália
8º - Irã
9º - Canadá
10º - Polônia
11º - Brasil
12º - China
13º - Austrália

Vamos lá pessoal. Juntem-se a mim nessa missão de terminarmos o Firefox Download Day na frente do Irã! Temos pouco menos de 5 horas...

No total já foram feitos 6,576,570 downloads. Será que sem essa ação eles conseguiriam um número tão expressivo em menos de 24 horas? Eu acho que não.

Um belo flash mob online, não acham? Ou vocês acreditam que eu não poderia utilizar esse termo?

Update: o Firefox 2 teve 1,600,000 de downloads no dia de seu lançamento. Assim fica mais fácil mensurar o sucesso da ação.

Update 2: o Firefox 3 teve mais de 8,000,000 de downloads em 24 horas. Um recorde! Eles já enviaram ao Guinnes Book para validação. Mas infelizmente o Brasil ficou atrás do Irão em número de participantes... :(

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ah! A simplicidade...

Para promover o novo centro educacional da Lego em Brisbane, a agência Publicis Mojo utilizou os detalhes do piso das ruas como mídia de uma maneira extremamente simples e criativa. Quanto custa uma idéia dessa para o cliente?



(Aliás, não conheço os centros educacionais da Lego, mas é uma excelente idéia que deve trazer resultados muito positivos para a marca. Tem tudo a ver com seu negócio).

Planejamento Criativo

E deixa aproveitar pra convidar quem ainda não foi me visitar no blog novo pra ir e me adicionar nos Favoritos, do ladinho do Promo Planners.
; )

www.planejamentocriativo.com

Beijos

Mais 9MM

Falei da divulgação do 9MM nesse post aqui e agora vi outra intervenção da mesma ação no Blog de Guerrilha.

Como eu dei fora naquele post e fiquei com culpinha por ter acreditado que a Espalhe faria uma ação espírito de porco, faço questão de mostrar como, mais uma vez, eles acertaram na mosca.

O pelotão de 47 "bandidos" e 1 "policial" (proporção real de bandidos e mocinhos de SP) "invadiu" a Maratona de São Paulo para dar o seu recado.


Cool.

Experiência.



Palavrinha batida no mundo marketeiro mas que ainda serve para explicar ações como esta da Anistia Internacional.
Para mostrar como funciona a temida prisão de Guantánamo, foi criada uma réplica de uma cela que circula por várias cidades americanas.
Dentro, as pessoas podem se sentir como um prisioneiro e apertando um botão, gravam um vídeo que vai para o site da ação. Aqui.



Tem também um flickr com mais fotos da ação.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Grand Prix de Promo.

Vouyer HBO, da BBDO NY.

Campanha vencedora do Grand Prix em Cannes.
Dizem que Cannes privilegia as idéias simples e bem executadas. Com 10 milhões de dóllares qualquer campanha tem que ser bem executada.



Ainda não sei se o Grand Prix foi para a campanha toda ou para este outdoor. Esse sim é sensacional.
Uma projeção, no local onde se passam as histórias, como se acontecessem em tempo real.



O site também é muito legal: www.hbovoyeur.com
É um seriado, uma campanha, um ARG ou o longa metragem que deu origem à série?
O que você achou? Vale tudo isso?

Saiba mais na fonte: Brainstorm9
Dica do Matheus Flandoli

Promo Lions.



O Brasil faturou 3 bronzes em promo.
2 deles para iPod no Palito da Bullet e um para a FabraQuinteiro para o Instituto Brasileiro do Meio-ambiente, com“Adesivo de ninho de passarinho”.
O Grand Prix foi para BBDO NY com trabalho para HBO.
Em algumas horas, mais detalhes sobre os prêmios e a lista completa dos vencedores.