Ontem à noite estávamos conversando aqui na agência sobre conteúdo de marca ("branded content", para os mais deslumbrados) e os reflexos dessa prática cada vez mais frequente no cenário da comunicação.
Hoje, propaganda coxinha de 30 segundos virou piada (e das sem graça). Quando vejo os intervalos comerciais da televisão brasileira - salvo raras exceções - sinto aquela incômoda vergonha alheia. Apesar de já ser um discurso já velho e desgastado, a maioria do mercado ainda trabalha sob as velhas lógicas da comunicação unilateral.
- Obviamente existe uma questão mais ampla a ser discutida, como efetividade em comunicação de massa para diferentes perfis de público (simplicidade, repetição de velhas fórmulas, jingles melosos, GRP, alcance, etc.), mas meu julgamento é o de um profissional de propaganda que busca "nivelar por cima", e não "por baixo" -
Mas por que eu estou falando isso se o Promo Planners é um blog de planejamento promocional? Bem, o Promo Planners é, antes de tudo, um blog de planejadores feito para planejadores. E hoje em dia já não faz mais sentido colocar uma linha no meio do grande círculo da comunicação.
Foi por isso que fiquei com a pulga atrás da orelha quando um redator que participava da conversa sobre conteúdo de marca me mostrou o vídeo abaixo:
Afinal, o que será isso? Um louco que realmente tem uma empresa de capas? Um viral de lançamento de algum novo produto? Uma promoção da Secretária de Turismo da Bahia?
E é justamente por causa dessas reflexões que resolvi postar no Promo Planners esse tal de Zé da Capa. Independente do que for isso, é uma idéia interessante, capaz de gerar reações diversas no público e instigar nossa curiosidade. Nenhuma marca aparece gritando "me compre" (apesar de eu achar que alguém por trás disso está querendo ser comprado). Mas o importante aqui é que é um conteúdo simples, objetivo e envolvente. Temos uma história bem contada com um personagem muito simpático. Funcionou tanto que estou aqui compartilhando com vocês.
E fica a questão: por que não começamos a pensar em estratégias promocionais seguindo a linha do conteúdo/storytelling? Uma promoção sempre precisa ter o prêmio como personagem principal?
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Essa idéia vale a pena encapar
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Gustavo Gontijo
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10:31
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
MR Promoções e Eventos Busca Planner
MR Promoções e Eventos está contratando profissional de Planejamento Estratégico com experiência mínima de 4 anos na área de:
- Promoções com registro junto a Caixa Econômica Federal e SEAE (cartões de crédito)
- Promoções que não envolvam sorte: Concurso Cultural, Comprou-Ganhou, Vale Brinde, etc
- Eventos como: Inaugurações, Confraternizações, Festas de Final de Ano, Lançamento de Produto, Workshop, entre outros
- Endomarketing
- Campanha de Incentivo
- Convenções/Congressos
- Feiras/Stand
- Blitz
- Sampling
- Mobile MKT - promoções com uso de ferramenta SMS.
Achou que tem o perfil?
Mande o seu CV para patriciagianini@mrpromocoes.com.br
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Promo Pérola
Iniciando a nossa coluna em 2010 com uma excelente história.
Um planner iniciando um freela para determinada agência começa a pedir informações para o atendimento da conta.
Planner: "Então fulana, estou te ligando porque eu preciso de mais informações para poder começar o planejamento do projeto"
Atendimento: "Eu entendo, mas essas foram as únicas informações que o cliente me mandou."
Planner: "Mas aqui não tem nada. Eu preciso saber, no mínimo, qual é o posicionamento do produto."
Atendimento: "Ah, isso eu sei!"
Planner: "Qual é?"
Atendimento: "Ele fica no corredor de shampoos, do lado da gôndola de L'oréal."
As Promo Pérolas são diálogos e acontecimentos flagrados nas agências, que fazem com que o dia valha a pena... e o salário, não.
Nomes e algumas referências serão alteradas para proteger os inocentes e os empregos.
Para colaborar, mande a sua promo pérola para o e-mail promoplanners@gmail.com (mas tem que ser verdadeira, senão não tem graça).
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
100 Single Ladies
O vídeo mais parodiado de 2009 no youtube, ganhou a sua versão em ativação estilo flash mob no final do ano passado.
100 Single Ladies pararam o Piccadilly Circus em Londres. Ação do chiclete Trident promovendo o show da cantora/dançarina Beyoncé.
No Brasil, esse tipo de flash mobs patrocinados por marcas não pegaram muito. Lá fora, a exemplo dos de T-Mobile viraram hits e virais na net.
Bom, melhor essa versão com as 100 lindas single ladies londrinas do que a versão brazuca abaixo. Vergonha alheia!
Abs, Filipe
100 Single Ladies pararam o Piccadilly Circus em Londres. Ação do chiclete Trident promovendo o show da cantora/dançarina Beyoncé.
No Brasil, esse tipo de flash mobs patrocinados por marcas não pegaram muito. Lá fora, a exemplo dos de T-Mobile viraram hits e virais na net.
Bom, melhor essa versão com as 100 lindas single ladies londrinas do que a versão brazuca abaixo. Vergonha alheia!
Abs, Filipe
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Não basta por o ovo, tem que cacarejar
O problema não é novo. Milhares de pessoas espalhadas pelo mundo e que gostariam de sair do trabalho e dar uma esticadinha depois do trabalho com os amigos no boteco mais próximo ou, quem sabe até, uma escapadinha para uma balada, sem que o seu parceiro saiba disso.
Afinal de contas, para que gerar o stress, não é? O que o olho não vê, o coração não sente, não é assim que diz o ditado?
A solução também não é nova. Uma espécie de cabine telefônica é colocada dentro de um bar. Todo seu interior é à prova de sons e dentro o usuário pode atender o telefone celular sem que a namorada/noiva/esposa saiba onde ele está.
Para dar ainda mais um tom de veracidade, uma máquina simula diversos sons ambientes para você fingir que está no aeroporto, no trânsito ou em qualquer lugar, menos no bar.
Isso tudo que eu acabei de descrever já existe desde 2008 em um bar de São Paulo. O nome da cabine se chama Cabine Cornofônica. O nome não é lá muito bacana, a infra-estrutura parece ser bem adaptada e se eu não me engano essa idéia nem é originalmente do Brasil.
Aí vi no Update or Die o vídeo da Del Campos S&S, agência argentina que produziu a mesma idéia para a cerveja Andes - O Teletransporter Andes.
Se analisarmos o storytelling argentina, é claro que vamos achar a ação inovadora! Não tem como não se envolver com o vídeo criado para apresentar o case.
Quando comparamos uma com a outra e analisarmos nome, execução, apresentação da idéia, conceito e o storytelling, a ação argentina põe a nossa no chinelo.
E aí chegamos ao ponto desse post. Em diversos momentos temos idéias que vão para o campo e que são muito bacanas, mas que por algum motivo não foi explorada em seu máximo potencial ou então não foi divulgado pela sua agência.
O início do ano é a hora de estabelecer metas. Se você gostaria de ganhar um prêmio ou até mesmo ver o seu job aparecer aqui, no Update ou em qualquer outro lugar, batalhe. Analise os resultados, crie um documento que mostre o quão legal é a ação que você e a agência que você trabalha desenvolveu.
Finalizando como o título do post sugere: No mercado publicitário e de promoção, não basta por o ovo, tem que cacarejar.
Afinal de contas, para que gerar o stress, não é? O que o olho não vê, o coração não sente, não é assim que diz o ditado?
A solução também não é nova. Uma espécie de cabine telefônica é colocada dentro de um bar. Todo seu interior é à prova de sons e dentro o usuário pode atender o telefone celular sem que a namorada/noiva/esposa saiba onde ele está.
Para dar ainda mais um tom de veracidade, uma máquina simula diversos sons ambientes para você fingir que está no aeroporto, no trânsito ou em qualquer lugar, menos no bar.
Isso tudo que eu acabei de descrever já existe desde 2008 em um bar de São Paulo. O nome da cabine se chama Cabine Cornofônica. O nome não é lá muito bacana, a infra-estrutura parece ser bem adaptada e se eu não me engano essa idéia nem é originalmente do Brasil.
Aí vi no Update or Die o vídeo da Del Campos S&S, agência argentina que produziu a mesma idéia para a cerveja Andes - O Teletransporter Andes.
Se analisarmos o storytelling argentina, é claro que vamos achar a ação inovadora! Não tem como não se envolver com o vídeo criado para apresentar o case.
Quando comparamos uma com a outra e analisarmos nome, execução, apresentação da idéia, conceito e o storytelling, a ação argentina põe a nossa no chinelo.
E aí chegamos ao ponto desse post. Em diversos momentos temos idéias que vão para o campo e que são muito bacanas, mas que por algum motivo não foi explorada em seu máximo potencial ou então não foi divulgado pela sua agência.
O início do ano é a hora de estabelecer metas. Se você gostaria de ganhar um prêmio ou até mesmo ver o seu job aparecer aqui, no Update ou em qualquer outro lugar, batalhe. Analise os resultados, crie um documento que mostre o quão legal é a ação que você e a agência que você trabalha desenvolveu.
Finalizando como o título do post sugere: No mercado publicitário e de promoção, não basta por o ovo, tem que cacarejar.
por
Matheus Flandoli
às
14:00
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Mais uma de gosto duvidoso
Os hotéis Holliday Inn de Manchester e Londres criaram os Aquecedores Humanos de Cama.
Lógico que é desagradável deitar em uma cama gelada no inverno.
Mas acho ainda mais desagradável ter dois promotores deitados por cinco minutos antes de você dormir para esquentar seus lençóis.
Pelo menos a ação tá gerando um buzz em vários blogs e sites como esse: http://www.buzzfeed.com/ashleytalong/human-bed-warmers-hpz/
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Eu, eu mesmo, inédito e exclusivo
Por mais que tentemos fugir, inevitavelmente em algum job vão pedir para você criar um brinde diferenciado, inédito e barato. Ou então, quando a verba é um pouco maior, vão lhe pedir um presente que transmita todo o conceito da marca e também que crie um envolvimento emocional entre o presenteado e a marca.
Esse assunto não é novo. O Neto inclusive fez um post sobre isso em 2008 e mostrou o seu ponto de vista no NCPM.
E nesse post ele acabou falando sobre objetos de desejos. E sempre que pegamos um job desses acabamos procurando na internet alguma coisa diferente, inédita e que dê características de exclusividade para aquela marca.
Navegando por aí e recebendo indicações de amigos, acabei encontrando algumas coisas bacanas que achei legal compartilhar com vocês.
O primeiro deles é o Caio Morel, um cara que tem um estúdio de modelagem aqui em SP e que cria bonecos sob encomenda. O produto não é barato, mas ter um boneco 100% exclusivo do Mr. Richards do Rolling Stones tem o seu preço, não é?
O segundo é o pessoal da .marcamaria que criou o conceito do Mini-mi. Inspirados no segundo filme do Austin Powers, quando o Dr. Evil cria uma versão em miniatura de si mesmo, aqui você pode comprar uma versão de você mesmo, mas com um palmo de altura e na versão boneco.
E você? Conhece alguma coisa inusitada que virou um objeto de desejo para você? Se sim, manda para cá que a gente quer conhecer mais coisas bacanas como essa.
E tenho dito!
Esse assunto não é novo. O Neto inclusive fez um post sobre isso em 2008 e mostrou o seu ponto de vista no NCPM.
E nesse post ele acabou falando sobre objetos de desejos. E sempre que pegamos um job desses acabamos procurando na internet alguma coisa diferente, inédita e que dê características de exclusividade para aquela marca.
Navegando por aí e recebendo indicações de amigos, acabei encontrando algumas coisas bacanas que achei legal compartilhar com vocês.
O primeiro deles é o Caio Morel, um cara que tem um estúdio de modelagem aqui em SP e que cria bonecos sob encomenda. O produto não é barato, mas ter um boneco 100% exclusivo do Mr. Richards do Rolling Stones tem o seu preço, não é?
O segundo é o pessoal da .marcamaria que criou o conceito do Mini-mi. Inspirados no segundo filme do Austin Powers, quando o Dr. Evil cria uma versão em miniatura de si mesmo, aqui você pode comprar uma versão de você mesmo, mas com um palmo de altura e na versão boneco.
E você? Conhece alguma coisa inusitada que virou um objeto de desejo para você? Se sim, manda para cá que a gente quer conhecer mais coisas bacanas como essa.
E tenho dito!
por
Matheus Flandoli
às
10:00
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Gosto duvidoso
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Panhoca; Bruno
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16:48
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Não dê banana aos macacos
Para aquecer os músculos cerebrais e voltar a escrever por aqui com mais frequência, nada como uma boa tirinha do Dilbert para animar a manhã de segunda-feira:
O mundo da publicidade está cheio de "WDGs", pessoas que ajudariam mais se não tentassem contribuir. E é papel do planejador, como o profissional que integra as áreas durante o desenvolvimento dos projetos, detectar esses profissionais para evitar desvios de percurso ou desgastes desnecessários.
Para isso, precisamos conhecer muito bem as habilidades de cada profissional da agência para definir quais são as pessoas mais indicadas para contribuir em cada uma das partes do projeto. Esse discernimento é vital para chegar no todo que melhor atende as necessidades do cliente.
Quer uma prova de que essa constatação é real? Peça para duas equipes separadas dentro de sua agência responderem a um mesmo briefing. Eu duvido que em alguma agência teremos resultados iguais. Talvez nem mesmo parecidos.
Então na próxima vez que estiver em uma reunião de briefing, não pense apenas no tripé marca-consumidor-comunicação. Reflita sobre as pessoas que formarão a equipe de trabalho e como cada uma delas vai contribuir para o grupo chegar ao resultado mais assertivo.
O mundo da publicidade está cheio de "WDGs", pessoas que ajudariam mais se não tentassem contribuir. E é papel do planejador, como o profissional que integra as áreas durante o desenvolvimento dos projetos, detectar esses profissionais para evitar desvios de percurso ou desgastes desnecessários.
Para isso, precisamos conhecer muito bem as habilidades de cada profissional da agência para definir quais são as pessoas mais indicadas para contribuir em cada uma das partes do projeto. Esse discernimento é vital para chegar no todo que melhor atende as necessidades do cliente.
Quer uma prova de que essa constatação é real? Peça para duas equipes separadas dentro de sua agência responderem a um mesmo briefing. Eu duvido que em alguma agência teremos resultados iguais. Talvez nem mesmo parecidos.
Então na próxima vez que estiver em uma reunião de briefing, não pense apenas no tripé marca-consumidor-comunicação. Reflita sobre as pessoas que formarão a equipe de trabalho e como cada uma delas vai contribuir para o grupo chegar ao resultado mais assertivo.
por
Gustavo Gontijo
às
09:26
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Transformando o trânsito em uma slot machine
Ainda fico impressionado com o uso de uma ferramenta já desgastada, mas que usada com a idéia certa se transforma em uma ação genial.
O Grand Cassino de Madrid queria criar uma campanha que gerasse grande repercussão e aumentasse o fluxo de pessoas no seu estabelecimento, principalmente na área das slot machines, aquelas máquinas eletrônicas que fizeram muito sucesso nos bingos aqui do Brasil e que ainda existem em alguns botecos espalhados pelo país.
Criaram painéis imitando a tela das slot machines e fizeram três espaços furados. Por esses espaços você pode ver cada uma das 3 pistas da avenida abaixo do viaduto. A pessoa que conseguisse fotografar três carros iguais e mandassem um MMS para o número promocional ganharia 80 mil euros.
A idéia é simples e gera resultados. Foram enviados mais de 5 mil MMS (claro que nem todos premiados), o fluxo de pessoas no cassino aumentou em 10% e o número de pessoas que usaram as slot machines 16%. Sem contar toda a mídia expontânea gerada pela peça.
Muito bom começar a semana com uma idéia genial dessas, não acha?
O Grand Cassino de Madrid queria criar uma campanha que gerasse grande repercussão e aumentasse o fluxo de pessoas no seu estabelecimento, principalmente na área das slot machines, aquelas máquinas eletrônicas que fizeram muito sucesso nos bingos aqui do Brasil e que ainda existem em alguns botecos espalhados pelo país.
Criaram painéis imitando a tela das slot machines e fizeram três espaços furados. Por esses espaços você pode ver cada uma das 3 pistas da avenida abaixo do viaduto. A pessoa que conseguisse fotografar três carros iguais e mandassem um MMS para o número promocional ganharia 80 mil euros.
A idéia é simples e gera resultados. Foram enviados mais de 5 mil MMS (claro que nem todos premiados), o fluxo de pessoas no cassino aumentou em 10% e o número de pessoas que usaram as slot machines 16%. Sem contar toda a mídia expontânea gerada pela peça.
Muito bom começar a semana com uma idéia genial dessas, não acha?
por
Matheus Flandoli
às
10:23
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
As tecnologias e as promoções
Quando comecei a me interessar e participar de promoções tudo era muito diferente do que é hoje.
Via na cozinha de casa, minha mãe recortando embalagens para juntar todas, inserir todos em um envelope, ir até os correios, envelopar e mandar a carta para a Caixa Postal da promoção.
Vi também muitas vezes meu pai indo ao posto em que ele sempre abastecia preencher os cupons com seus dados e depositar numa urna.
E claro que nem me passava pela cabeça qual era o caminho daqueles cupons do posto até aquela pilha enorme de cupons na televisão.
Trabalhando do lado de cá das promoções, hoje sei bem que a responsabilidade é da agência de recolher e colocar novas urnas nos PDVs assim como toda a legislação que protege o consumidor com relação à promoções.
Mas sei também o quanto a internet e as novas tecnologias facilitam a participação de consumidores.
Veja por exemplo as promoções de cartão de crédito: Basta você entrar no site, se cadastrar uma única vez e começar a usar o cartão. A cada X reais em compras ele automaticamente cria um novo cupom para você com seus dados impressos sem você nem perceber.
Ou então retirar um cupom de uma embalagem e através do SMS já cadastrar o cupom com seus dados em uma promoção. Quer coisa mais fácil que essa?
Fato é que as últimas tecnologias vieram para facilitar ainda mais a participação do consumidor e reduzir os custos de promoção para as agências e clientes.
Por outro lado, tudo é quase tão fácil que as pessoas começam a não ver a promoção acontecendo. Tudo fica intangível para o consumidor. Ele não vê o cupom, ele não vê a urna, não vê a carta, não vê nada. E se ele não vê nada e na grande maioria das vezes não ganha nada, passa a desacreditar na ferramenta de promoção.
Tenho participado de algumas pesquisas de promoção ultimamente e tenho visto esse tipo de comentário mais frequente: "Ah, mas será que sortearam mesmo? Eu não vi nenhum sorteio, não vi a cara do ganhador... Todos os meus amigos participaram e ninguém conhece alguém que já ganhou uma promoção dessas."
É por isso que, muitas vezes, víamos os sorteios acontecendo na televisão. Existia uma fase final de campanha que era feita para comunicar o dia do sorteio. Dessa maneira, as pessoas poderiam ver e atestar a veracidade da promoção. Muitas delas, inclusive, faziam a entrega da premiação também na TV.
Hoje, com os cortes de custos, vemos cada vez menos sorteios acontecendo na TV.
Quando não há a possibilidade de fazer o sorteio em uma inserção na televisão aberta, a realização do sorteio via streaming ou postando o vídeo no hotsite da promoção é uma saída para gerar mais credibilidade e idoneidade para sua promoção.
E sempre que você tiver um cliente disposto a fazer uma grande promoção, sugira realizar o sorteio na TV e depois apresentar os ganhadores. É sempre uma maneira interessante de tangibilizar a promoção já que a tecnologia intangibiliza.
E tenho dito!
PS: Obrigado ao Bruno Scartozzoni pela dica do post
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Matheus Flandoli
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13:14
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Pop-up store nas alturas
Não sei se todos sabem, mas os EUA estão reconstruindo o WTC desde 2007. As fundações já estão todas feitas e agora começaram a erguer os andares da única torre que terá 124m a mais do que as duas antigas.
Com centenas de operários trabalhando na construção, todos tinham que subir e descer os andares em seus horários de almoço em busca de algo para comer.
Tinham, porque agora não precisam mais. Pensando nisso, a Subway enxergou isso como uma oportunidade e construiu um container que tem toda a infra-estrutura de um restaurante da cadeia para atender aqueles que trabalham nas obras, com os mesmos preços praticados.
Dessa maneira, todos os trabalhadores podem aproveitar mais seu tempo para descansar e não precisam sair da construção para comer algo.
Para a Subway, é mais um ponto de venda sem concorrência, um alto ponto de visibilidade para marca, uma associação da marca com o orgulho norte-americano além de gerar grande PR.
Genial!
Com centenas de operários trabalhando na construção, todos tinham que subir e descer os andares em seus horários de almoço em busca de algo para comer.
Tinham, porque agora não precisam mais. Pensando nisso, a Subway enxergou isso como uma oportunidade e construiu um container que tem toda a infra-estrutura de um restaurante da cadeia para atender aqueles que trabalham nas obras, com os mesmos preços praticados.
Dessa maneira, todos os trabalhadores podem aproveitar mais seu tempo para descansar e não precisam sair da construção para comer algo.
Para a Subway, é mais um ponto de venda sem concorrência, um alto ponto de visibilidade para marca, uma associação da marca com o orgulho norte-americano além de gerar grande PR.
Genial!
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Matheus Flandoli
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10:29
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Eu queria esse presente de Natal
Quem não gostaria de receber um presente desse de Natal?
A agência holandesa Selmore se aproveitou do dia seguinte ao Natal, onde todas as caixas são colocadas do lado de fora das casas para simular que algumas pessoas ganharam um Mini Cooper e anunciar as pequenas parcelas mensais na caixa, claro.
A ação é simples, impactante e genial. Nada melhor para começar o ano de 2010 com uma ressaca dessas de Natal.
A agência holandesa Selmore se aproveitou do dia seguinte ao Natal, onde todas as caixas são colocadas do lado de fora das casas para simular que algumas pessoas ganharam um Mini Cooper e anunciar as pequenas parcelas mensais na caixa, claro.
A ação é simples, impactante e genial. Nada melhor para começar o ano de 2010 com uma ressaca dessas de Natal.
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Matheus Flandoli
às
13:53
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