Lembra quando fazer uma ativação promocional era desenvolver materiais de merchandising e, de vez em quando, uma ação de abordagem com push-girl (ui, termo entrega-idade)?
Pois com o passar do tempo e a evolução do mercado, a audiência dos canais de TV foi caindo, a fragmentação da mídia foi-se dando de forma incontrolável e, hoje, o consumidor virou um alvo móvel. Móvel e em grande velocidade.
Para acertá-lo em cheio, podemos lançar mão de todos os canais inimagináveis: promoção de vendas, ativação de mkt de fidelização, ativação de mkt de relacionamento, ações em canais alternativos, ações em pontos de convergência, sampling, campanha de incentivo, convenções, eventos, design, feiras, patrocínios, ações de endomarketing, ações de RP, embalagem... é de perder o fôlego. E a mira! Fora que os recursos de investimento estão cada vez menores e cada vez mais pulverizados.
Tudo mudou daqueles tempos para cá, mas você já parou para pensar que, hoje, o único lugar que você tem certeza de que vai encontrar o consumidor é... no bom e velho ponto-de-venda?
Quem me disse isso foi o Dudi, meu chefe e também pupilo do nosso promoplanner Marinho. Falou outro dia sobre como o ponto-de-venda era usado antigamente para vender e, hoje, é usado para envolver o consumidor em torno de uma idéia.
E não é que é? O ponto-de-venda deixou de ser um canal de venda e passou a ser um canal de comunicação! E, ao contrário do que muita gente pensa, é cada vez mais importante para a formação da imagem de uma marca.
O ponto-de-venda deve entrar como uma das ferramentas, muitas vezes a mais importante, justamente por a venda acontecer ali. É só usar a criatividade. Como disse o Marinho no post abaixo, as ferramentas estão todas debaixo dos nossos narizes.
E se você ainda acha que ponto-de-venda é a tríade supermercado-varejinho-canal farma, está parado no tempo em que ponto-de-venda servia pra vender. Ou, hoje, você só faz compras nesses lugares?
2 comentários:
Robi, como sempre, precisa. Outro dia, fazendo uma comunicação para vendedores do varejo (não era auto-serviço), minha abordagem era justamente chamando a atenção para que hoje há uma diferença muito grande entre se "vender" alguma coisa e criar um ambiente favorável para o consumidor "comprar" algo. Antes, vender e comprar eram atos conseqüentes, hoje, julgo, são excludentes. Comprar será sempre um ato voluntário de desejo e querência, enquanto "vender" estará mais próximo do velho e não-bom "malho".
Compreendida essa diferença, a maneira de pensarmos as ações (comunicação inclusa) no pdv ganhará um outro caráter.
Mas, insisto e você alerta, precisamos mudar a maneira de pensar esse território.
Quanta tunga eu tomei quando falei que o consumidor precisa estar em um momento de receptividade alta... Ai, ai. Um dia chegaremos lá! E viva o ponto-de-venda! eh eh
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