quarta-feira, 23 de julho de 2008

Questão de nível

A propósito do post “Aula de Promoção”, do Panhoca, que, por sua vez, reproduz um outro, este do Neto, tratando da postura dos profissionais de marketing promocional em nosso mercado, eu gostaria de chamar a atenção para alguns pontos que julgo mais relevantes.

O Neto, com raro senso de observação, critica em nosso meio o que ele classifica como “falta de ambição” por parte de profissionais que “se comparam umbigo a umbigo e vêem seus negócios como fins em si mesmos, de maneira tacanha e com horizontes curtos”. Prosseguindo, ele exemplifica essa estreiteza de visão com a tese formulada pela Comissão de Marketing Promocional, que se debruça sobre picuinhas, como comprovação de autoria de idéias, certificação de agências promocionais (leia-se virarmos cartórios!!) e mediocridades do gênero, perdendo-se a oportunidade de, no mínimo, elevar o patamar da discussão para o nível de nossos parceiros em outras áreas.

Isso me faz lembrar de citação colhida no Departamento de Matemática da Universidade de Tromso, na Noruega: “Não conseguimos encontrar respostas para todos os nossos problemas. As que encontramos apenas nos levaram a formular novas questões. De uma certa maneira, sentimo-nos tão confusos como antes, mas acreditamos que estamos confusos num nível mais alto e sobre coisas mais importantes”.

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