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quinta-feira, 27 de março de 2008

Ó o Cara!

Confesso que eu não conhecia o Rodrigo Leão até há poucos meses.

Como a SD, onde trabalho, é quem faz toda a mega-operação de distribuição do jornal Publimetro, é sair do elevador que damos de cara com uma pilha deles, logo ao chegar.

E nesse "pega um hoje, pega um amanhã", viciamos em ler o jornalzinho, que tem uma coluna semanal na penúltima página em que, às quintas, quem escreve é justamente o Rodrigo Leão.

Depois de muuuuuuuitas semanas, hoje eu só leio a coluna dele, nível "não perco". Ocasionalmente, leio a da Raq Afonso, nível "quando lembro". Na verdade, agora leio direto no blog dele, que tem os textos das colunas e mais pouca coisa, mas coisas boas.

Yada, yada, yada, virei fã do cara.

Ele é publicitário (Redator, hoje dono de agência e Diretor de Criação) e músico, e a mistura das duas coisas produz textos bárbaros, com perfil de "foi escrito por planner".

O de hoje fala sobre a influência de argumentos racionais e emocionais na hora da decisão de compra.

Show!

O que é melhor: ser a cabeça da lagartixa ou o rabo do Godzilla?

Anos atrás, um amigo meu lançou a seguinte teoria: todo mundo que tem um Mercedes Classe A é meio esquisito. “Pode olhar,” ele dizia. “Quando passar um Classe A, fica olhando e me diga se o motorista não é meio esquisitinho.”
A princípio eu achei que quem estava muito esquisitinho era o meu amigo, mas, você sabe como são essas coisas, logo comecei a reparar.
Note que “esquisitinho” não é uma definição firme e clara, como feio, burro, chato ou com cara de cocô mole. “Esquisitinho” é um adjetivo camaleônico, que permite a cada esquisitinho ser esquisitinho do seu próprio jeito. Não é bom nem ruim. É esquisitinho. Por isso ficava difícil dizer o que é que todas aquelas pessoas pilotando seus Mercedes Classe A tinham em comum. Comecei a achá-los meio esquisitinhos.
Até que um dia, a minha queridíssima e nada esquisitinha amiga Antoniela do Canto (a.k.a. Toty) apareceu com um Mercedes Classe A. Quando fui andar no carro dela, me senti num daqueles seriados em que a terra está sendo invadida por alienígenas que estão tomando os corpos de pessoas conhecidas mas que só você repara que eles são aliens. Estaria Toty se tornando esquisitinha sem que eu percebesse? Não, isso não era possível.
O fato é que não só a Toty não ficou nada esquisita como logo o Mercedes Classe A se juntou ao Apollo e ao Verona na “Terra do Pé Junto” automobilística e foi tirado de linha.
Eu adoro carros e posso garantir que não havia nada de errado com o Classe A fora a marca Mercedes-Benz no capô. Tanto que a categoria dos monovolumes criada por ele se tornou um tremendo sucesso. O Honda Fit, o Fiat Idea e o VW Fox entre outros aprenderam tudo o que sabem com o Classe A.
O problema do Classe A é que no fundo ele era a pior Mercedes do mundo. E todo mundo sabe disso. Como também sabe que ninguém quer ter o pior que uma marca de luxo tem pra oferecer nem o melhor que uma marca popular tem pra vender. As marcas, quando bem administradas, são como pessoas: há um limite para o que aceitamos que elas façam. Quando se passa do limite é preciso criar uma outra marca, como fazem as empresas de moda. Não aceitamos um carro popular da Mercedes-Benz como não aceitaríamos o Porshe Mille.
O Classe A, por ser um carro muito bom acabava vendendo, graças aos seus múltiplos atributos racionais (responsáveis por inventar uma nova categoria). Mas no fundo, as emoções é que mandam na hora das compras, e elas nos diziam: nós preferimos ser a cabeça da lagartixa do que ser o rabo do Godzilla. A gente estranha quem compra com o cérebro e não com o coração. O ideal, como sempre, é saber usar os dois. Se não, podem achar você meio esquisitinho.

domingo, 28 de outubro de 2007

casa de ferreiro...

Faz uns anos, eu vi, em uma fachada de escola, a seguinte placa: “já estamos fasendo matrículas (ano tal)". Logicamente, se eu tivesse um filho, não o colocaria para estudar lá, em uma escola que vai ensiná-lo a escrever “fazer” com “s”.

Da mesma forma, se eu fosse Cliente, jamais passaria minha conta para uma agência de comunicação que não soubesse fazer sua própria comunicação.

Trabalhamos com todas as ferramentas do 360 na mão, mas sabemos utilizar cada uma direitinho? Sabemos amarrar tudo isso debaixo de uma plataforma de comunicação que funcione? Acho que uma ótima forma de testar é vendo como fazemos uma campanha para nossa própria agência.

Existem agências que começaram agora e agências que estão há anos/décadas no mercado. Entre as novas, existem aquelas que dependem da sorte e, portanto, não sobreviverão, e aquelas que sabem o que estão fazendo, mas precisam conquistar o mercado.
Entre as calejadas, temos aquelas que não se atualizaram, porque "não mexem em time que está ganhando". Nem pra melhor! E aquelas que são grandes e poderosas porque sabem o que estão fazendo (com Z).

Se você estiver trabalhando em uma agência como as primeiras dos exemplos, pare de ler e vá fazer seu CV. Se não, vamos lá, continuando:

Semana passada, estivemos eu, Gustavo e Bruno, 3 promoplanners no evento que ocorreu na ESPM (citado pelo Gustavo aqui). Vimos 3 agências tentando mostrar que têm um diferencial (quem não tem, vira commodity, lição número 1 da cartilha). O Rodrigo Rivellino, chefe dos dois promoplanners, fez uma ótima palestra mostrando como a Aktuell fez do Nokia Trends um evento diferenciado (entre no site deles e clique em portfólio). A Aktuell soube usar as ferramentas certas e mereceria minha conta fake de evento. E creio que faria muito bem uma campanha para si mesma.

Vou puxar a brasa para a minha sardinha aqui e falar que o Dudi, meu chefe, apresentou a metodologia VIM, exclusiva da One Stop SD, forma proprietária de pensar a estratégia promocional de cada cliente nosso, tendo como mensurar resultados, que é coisa que nunca se consegue fazer. No dia-a-dia, isso faz, sim, diferença. É uma ferramenta forte, porque foi construída por quem entende o mercado, a agência e os clientes.

E, evento à parte, quinta-feira fui à Bullet, onde trabalha nosso promoplanner Panhoca. A Bullet é outro exemplo de agência que entende o mercado o suficiente para criar uma campanha para arrecadar votos no Caboré 2007 da maneira que todo cliente queria ter para si mesmo.

Se ganhar, vira case, veja porquê:

Em primeiro lugar, a Bullet é referência em Promoção. Em segundo, eles têm um diferencial: o Talkability. Estratégia, mensuração, diferenciação, resultado, enfim. Uma palavra para definir que eles sabem como fazer para seu produto gerar buzz, rejeitando todos os commodities.

Dentro dessa plataforma, eles utilizam os canais que justamente estão gerando buzz: foi a primeira agência no Second Life e a primeira que levou um cliente para lá (VW). Está no MySpace, Orkut e Google Earth. Quando você descobrir que um meio de comunicação virou tendência, a Bullet já estará lá. Veja outras formas de Talkability aqui e aqui, e aqui.

Então, como eles fizeram a campanha para ganhar o Caboré 2007 de agências especializadas? Ora, da mesmíssima maneira. Veja aqui, aqui e clicando abaixo:



(gostou? tem mais aqui)
(se não conseguiu ver o vídeo, clique aqui para ver)

Duas agências que têm bastante a ensinar.
Duas agências para quem eu entregaria minha conta fake de Promoção.

Clique aqui para votar agora no Caboré 2007 você também (podem votar os assinantes do Meio & Mensagem).