quarta-feira, 25 de junho de 2008

Papo de Boteco (ou de bêbado?)

No dia 3 de julho, na ESPM, vai acontecer o evento "Papo de Boteco: O PLANEJAMENTO NO DIVÃ", que irá reunir alguns dos principais líderes de planejamento do país.

Quem são eles?
Cynthia Horowicz, vice-presidente de planejamento da DM9DDB
David Laloum, diretor de planejamento da Y&R
Fernand Alphen, diretor de planejamento da FNazca/S&S
Ulisses Zamboni, sócio-diretor de planejamento da SantaClaraNitro
Walter Susini, sócio-diretor da Alexandria
Ken Fujioka, head de planejamento da JWT e presidente do GP

A idéia é discutir temas como como "o que é e o que não é planejamento", passando por provocações sobre "a falta de mão-de-obra especializada" e "o futuro do planejamento numa indústria em transformação" e chegando à discussão de "possibilidades profissionais para os planejadores".

Apesar do marketing promocional não estar oficialmente na pauta, acredito que seja uma ótima oportunidade para nós, Promo Planners, participarmos de uma discussão construtiva e importante para a classe dos profissionais de planejamento. Além disso, nossa presença ativa pode contribuir para que sejam abordadas questões relevantes para nosso dia-a-dia.

Por isso, clique aqui para fazer sua inscrição online.

E já que o assunto é papo de boteco, gostaria de colocar aqui uma reflexão sobre o papel do planejamento.



Sempre que pego um novo briefing me vejo diante de uma porta com inúmeras fechaduras. Cada uma representa um universo particular de possibilidades. Nesse momento sei que meu papel é encontrar a chave que vai abrir a fechadura certa. Ou pelo menos ajudar a encontrar.

É como se fosse um portal para outras dimensões. Se eu abro a fechadura X, me deparo com um esquimó pescando no Alasca. Se eu abro a fechadura Y, me deparo com um show de rock em um castelo escocês.

Sinto-me como o Indiana Jones. Muitas vezes sou tentado a ecolher a chave dourada, bonita e reluzente, mas ela pode estar reservando armadilhas mortais. Enquanto isso, a solução que eu procurava pode estar escondida naquela chave velha de cobre, quase imperceptível em meio ao molho.

Não existe uma chave-mestra, capaz de abrir todas as fechaduras. Assim como não existem fechaduras que levam ao mesmo caminho. Por isso devemos pesquisar, estudar, pensar, refletir, questionar e repensar. Na maioria das vezes só temos uma chance de acertar. Uma chave, uma fechadura.

P.S.: Apesar de todo esse papo de boteco, prometo que nesse exato momento eu não estou bêbado.

Um comentário:

Marinho disse...

O dilema maior, penso, não é apenas a escolha do caminho a seguir, mas principalmente os a decartar. A elaboração da idéia é como um processo randômico. A decisão binearia sim/não pode nos levar ao alvo ou pra lá de Marraquekech.