Estávamos produzindo um evento proprietário de uma grande fabricante de celular. Estavam sendo esperadas cerca de 200.000 pessoas, que iriam assistir a um grande show em plena praia do Flamengo, RJ.
Fizemos uma reunião interna para decidir a promoção que seria apresentada ao Cliente, para alavancar as vendas de um certo modelo de celular, capitalizando, é claro, em cima do evento. E dá-lhe monte de idéias: ação nos PDVs para que o consumidor concorra a viagem + ver o show na área VIP; abordagem na areia + continuidade online; quiz que vai pro telão; abordagem com quiz (um dos features do celular pedia um quiz!) + levar o nêgo pra ver o show da coxia... e assim foi.
Até que o super sem-noção Diretor de Criação teve uma brilhante idéia:
A gente enterraria um celular na areia, bem no meio de onde estariam as 200.000 pessoas. No meio do show, o artista iria parar tudo, pedir silêncio, pegar um celular e discar um número. Aquele celular enterrado na areia começaria a tocar. Alguém que estivesse ali naquele ponto, portanto, desenterraria o celular para atender. (juro, é a mais pura verdade) E então, essa pessoa seria convidada pelo artista, através do celular desenterrado, a atravessar o mar de gente e subir no palco para receber seu prêmio: um celular exatamente igual ao que tinha recém-saído da areia.
E, olha... foi um trabalhão convencer o cidadão a não levar essa idéia.
Acredite... se quiser.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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