quinta-feira, 8 de julho de 2010
PromoPlanners Entrevista: Rubens Casanova
Formado em propaganda na Unip, iniciou a carreira na house da Itautec-Philco, passagens pela agência Colucci Propaganda, SM Comunicação como Diretor de Arte, e atualmente, é Diretor de Criação da Dos Mesmos Criadores na Bullet, divisão voltada a embalar promocionalmente oportunidades e produtos de conteúdo.
Já criou para clientes como Volkswagen, Volkswagen Caminhões e Ônibus, MAN, Audi, Kraft, Itaú, Uniclass, Credicard, Diners Club, Citybank, Santander, O Boticário, Intelig Telecom, Claro, Nokia, entre outros.
Rubens foi um dos jurados da etapa nacional do Ampro Globes Awards e topou fazer uma entrevista aqui para o Promo Planners para comentar sobre a premiação.
PromoPlanners: Como foi a experiência de participar do júri do Ampro Globes Awards pela primeira vez?
Rubens Casanova: É uma experiência interessante pela dinâmica da premiação e pela possibilidade de ver o que as agências estão fazendo. De certa forma, é um parâmetro necessário de competitividade. Ou da visão de competitividade que cada agência tem. É um juri multidisciplinar. Isso tira o foco somente da criatividade. Além do conceito, planejamento, resultados e execução também têm pesos importantes.
PP: O que mais te impressionou nos cases inscritos?
RC: A variedade de ferramentas usadas para atingir os objetivos de cada briefing. Estamos realmente utilizando diversas mídias. Explorando variados pontos de contato. Alguns cases exploraram mídias variadas de maneira muito inteligente e eficaz.
PP: Como funciona o processo de júri?
RC: Existe uma etapa online. Os cases ficam a disposição para votação no site da Ampro. Subdivididos em 16 categorias. Cada categoria julga conceito, inovação, execução e resultado com notas de 1 a 10. Da votação online sai o shortlist de cada categoria julgado na etapa presencial. A partir do shortlist, vem a decisão sobre que peças levarão ouro, prata ou bronze.
PP: O que é que torna uma peça num prêmio de Bronze, Prata ou Ouro?
RC: São vários fatores. Levam vantagem os cases com mais exposição na mídia. Que conquistaram mídia espontânea. Que viralizaram. É importante saber a maneira certa de inscrever os cases e quais as categorias mais adequadas para cada case.
Alguns cases foram descartados apesar de terem uma boa pontuação por não estarem na categoria certa. A clareza com que o case é inscrito também importa muito. São centenas de cases para serem julgados, então objetividade também ajuda muito. Alguns cases com informacões demais e pranchas poluídas perdem competitividade.
Geralmente, ouro é a indicação mais espontânea do júri. Alguns cases conseguiram unanimidade. Resumindo, o ouro vem para quem tem a melhor idéia e sabe a maneira certa de executar e mostrá-la para o juri. É a consequência do equilíbrio de um case. Em algumas categorias não tivemos idéias dignas de ouro. Quanto mais dividida a opinião do júri, mais prata ou mais bronze o case fica.
PP: Foi muito difícil escolher os vencedores de cada categoria?
RC: Ouros geralmente são decisões mais fáceis. Existem categorias mais competitivas. Com cases maiores, mais verba e mais exposição na mídia. E categorias com menor número de inscrições. Isso também interfere na dinâmica de escolha de um case medalhista. Diversos cases dividiram a opinião do juri. Inclusive geraram debates sadios sobre a relação categoria/case.
Reforçando, saber inscrever cases é muito importante. Isso inclui saber contar o que é realmente importante para o case.
PP: Na sua análise, quais são as principais dificuldades que uma agência tem para ganhar um prêmio?
RC: A maior dificuldade está em saber realmente se ela tem trabalhos bons para inscrever.
PP: Qual sua dica para aqueles que desejam concorrer nos próximos anos para o Ampro Globes Awards?
RC: Uma campanha que quer ganhar esse prêmio deve ser criteriosa e coerente desde a ideia seminal, planejamento, execução e medição de resultados.
Ela nasce no briefing e geralmente é feita em parceria com um cliente disposto a inovar. A qualidade não pode cair em nenhuma etapa do processo.
por
Matheus Flandoli
às
15:22
Marcadores:
ampro globes awards,
Bullet,
matheus flandoli,
premiação,
rubens casanova
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário