quinta-feira, 12 de junho de 2008

Virais que giram mas não viram

Quem lê o Promo Planners desde o início talvez se lembre do meu primeiro post (ah, vai, não faz tanto tempo assim), em que eu dizia que viral não se faz: viral vira.

E, pra virar, precisa ser parte de um todo bem planejado e construído.

Anda mais fácil fazer virais virarem?

De outubro pra cá o mundo mudou tanto?

Nah.

Virais que viram são parte de uma comunicação bem construída. Era e é assim.

Acontece que, à medida em que vamos ficando mais e mais familiarizados com todas (ou quase. Quem consegue?) as ferramentas que temos à disposição, a coisa vai saindo mais naturalmente. E vamos acertando mais vezes.

E aí acontece o quê? Viramos macacos velhos. Quando aparece um vídeo com cara de viral, a expectativa é saber de quem é. Mas o impacto é muito menor. A gente já sabe que é viral.
Ou não?

Dois exemplos da última semana:

Exemplo 1:



O que era?
Viral para promover o filme "Wanted", baseado nos quadrinhos de Mark Millar e J.G. Jones, em que um cara sempre explorado pelo chefe não agüenta mais a vida de Dilbert, joga tudo pra cima e vai parar em uma sociedade secreta, em que descobre poderes que jamais imaginou ter.


Exemplo 2:



O que era?
Viral para os acessórios para celular com bluetooth da Cardo Systems.

Me diz que você não sacou que era viral e ficou esperando só pra ver de quem? Eu mesma li em trocentos lugares o povo todo já falando "é viral".

A expectativa de só esperar pra ver de quem é foi suficiente? Pra mim, não.

Mas... sabendo disso, podemos prever o efeito-anti-uau e dar continuidade de alguma forma.

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