Quem lê o Promo Planners desde o início talvez se lembre do meu primeiro post (ah, vai, não faz tanto tempo assim), em que eu dizia que viral não se faz: viral vira.
E, pra virar, precisa ser parte de um todo bem planejado e construído.
Anda mais fácil fazer virais virarem?
De outubro pra cá o mundo mudou tanto?
Nah.
Virais que viram são parte de uma comunicação bem construída. Era e é assim.
Acontece que, à medida em que vamos ficando mais e mais familiarizados com todas (ou quase. Quem consegue?) as ferramentas que temos à disposição, a coisa vai saindo mais naturalmente. E vamos acertando mais vezes.
E aí acontece o quê? Viramos macacos velhos. Quando aparece um vídeo com cara de viral, a expectativa é saber de quem é. Mas o impacto é muito menor. A gente já sabe que é viral.
Ou não?
Dois exemplos da última semana:
Exemplo 1:
O que era?
Viral para promover o filme "Wanted", baseado nos quadrinhos de Mark Millar e J.G. Jones, em que um cara sempre explorado pelo chefe não agüenta mais a vida de Dilbert, joga tudo pra cima e vai parar em uma sociedade secreta, em que descobre poderes que jamais imaginou ter.
Exemplo 2:
O que era?
Viral para os acessórios para celular com bluetooth da Cardo Systems.
Me diz que você não sacou que era viral e ficou esperando só pra ver de quem? Eu mesma li em trocentos lugares o povo todo já falando "é viral".
A expectativa de só esperar pra ver de quem é foi suficiente? Pra mim, não.
Mas... sabendo disso, podemos prever o efeito-anti-uau e dar continuidade de alguma forma.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
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