quarta-feira, 21 de maio de 2008

Peço sua ajuda em uma questão inocente



Você provavelmente deve conhecer a innocent, marca inglesa de sucos e outras refrescantes delícias não-alcoólicas, como o iogurte. Ela ficou mundialmente famosa pelo design moderno de suas embalagens e linguagem irreverente de sua comunicação. Isso fica nítido no slogan "little tasty drinks", bem como no anjinho tracejado da logomarca. A marca tem uma personalidade ousada, jovem, engraçada e por isso mesmo transgressora (no sentido de ignorar alguns conceitos tradicionais de marketing).

Ela sempre foi meu exemplo de marca que cria um diálogo fundamentado na espontaneidade para conquistar a simpatia das pessoas. Mas hoje me deparei com um outro exemplo. É a help, empresa farmacêutica que promete resolver problemas de saúde simples de forma simples. Tudo pra você ter uma experiência mais agradável na hora de tomar um remédio pra dor de cabeça.

(Leia os textos das embalagens nas imagens abaixo).







Além dos remédios com atitude autêntica, a empresa vende em seu site camisetas personalizadas alinhadas ao conceito da marca. O layout segue sua identidade visual.

help
___________________________ (coloque aqui um problema que você gostaria resolver).

"Todo mundo tem problemas. Não devemos ter vergonha disso. Vamos encarar nossos problemas de frente. Se você deixar todo mundo saber o que lhe aborrece, você não vai ter mais que se esconder, o que lhe fará se sentir melhor" - proclama o site.



Gosto bastante dessas propostas diferentes daquelas que sempre costumamos ver, e por isso mesmo sou simpático às duas marcas. Mas será que uma marca que não nasceu com autenticidade "de berço" consegue transformar sua essência e conquistar a cumplicidade das pessoas? Ou pareceria forçado? Para ilustrar minha pergunta: você imagina uma marca como a Del Valle se tornando uma "innocent brasileira"?

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