quarta-feira, 21 de maio de 2008

Os 2 Ouros Brasileiros no Wave Festival

Não sei você, mas eu concordo (de aplaudir em pé) com os 2 Ouros brasileiros no Wave Festival, que acaba de acontecer este último fim-de-semana no Rio. Lindo, lindo, lindo! Show de Planejamento Criativo, show de Criação, show de Produção em ambos. Execuções perfeitas de ponta a ponta.

Segundo Geraldo Rocha Azevedo, Presidente do Júri, "o critério usado para distinguir as peças foi uma idéia que gere engajamento e crie uma conexão do consumidor com a marca".


iPod no Palito da Bullet para Kibon

O Marinho falou dessa ação aqui e todo mundo falou, falou, falou, tentou descobrir como era o picolé fake com iPod dentro, conjecturou, duvidou, viu e quase não acreditou: a Bullet não só veio com essa idéia de cair o queixo como conseguiu realizá-la.

O desafio: criar algo surpreendente para sua ação de verão, que é o período responsável por 70% das vendas e que sempre vem com a já tradicional mecânica do palito premiado. Agora, imagine, de saída, tudo o que amarra a mão do Planner: os pontos de troca são "tudo quanto é padaria". O produto é um picolé, com um palito dentro e um papel por fora. Não pode ter complicador porque é um picolé, oras, giro alto, as pessoas não vão à padaria para entender uma mecânica complicada, elas pegam o picolé que estiver na frente e tchau. Não tem Kibon, vai outra, dane-se, é um picolé!

A solução: colocar um iPod Shuffle dentro do picolé!

Idéia (sensacional) aprovada, começa o horror: transformar em realidade. Imagino suicídios coletivos na sala da Produção. Atendimentos em prantos convulsivos. Mas, seja lá o que fizeram, conseguiram, junto à Apple, desenvolver o picolé fake que continha o iPod e não o deixava estragar a uma temperatura de menos 20 graus.

O buzz todo, você viu. Ou você não foi à padaria comprar um Fruttare esperando achar um iPod? Ah, qualé! Foi, sim.







(link fotos)




Bullet
Criação: Mentor Muniz Neto e equipe: Adriano Cerullo e Anna Karina Brockes.
Planejamento: Fernando Figueiredo e equipe: Pérola Freeman, Flavia Santos e Caio Carvalho.


Fachadas da ArtPlan para Banco do Brasil

Que tal uma campanha com quase 94% de recall, que colocou o Cliente no Top of Mind no período da campanha, fez o número de acessos ao site pular de 600.000/dia para mais de 2 milhões?

O desafio: reposicionar a marca Banco do Brasil, fazendo-a se reaproximar de seus clientes.

De primeira: se você nunca trabalhou com Banco, acredite: é muito difícil. Mais do que produto OTC. São 45 milhões de níveis hierárquicos, grupos, segmentos, gestores e o escambau. Um olhar conservador e muito, muito em jogo. Além das dimensões: muitas mil agências, milhões de clientes.

A solução: mais de 600 profissionais de Produção foram convocados para fazer com que 300 agências do BB amanhecessem o primeiro dia do ano com nomes tipicamente brasileiros. Dentro da campanha "Todo Seu", tinha Banco do Brasil com fachada trocada para "Banco da Maria", "Banco do João", "Bando do José". Trezentas agências. Sabe lá o que é isso? Era gente tirando foto na frente da agência que tinha seu nome, um buzz absurdo. Nas outras 2.600 agências foram trocados os adesivos das portas.

Outra coisa de tirar o chapéu: ao fazer o login no site do BB, o cliente via seu nome no lugar do logotipo!

ArtPlan
Criação da campanha: Roberto Vilhena e equipe: Marcos Hosken, Daniel Rezende, Sérgio Carvalho e Gustavo Tirre.

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