terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Hay que endurecer, pero sin perder lo buên-humor!

Tem gente achando que não gosto das pessoas do Atendimento. Acho que devo aproveitar o espaço aqui para esclarecer este ponto. Em princípio, não tenho nada contra quem é atendimento. Como em princípio não tenho nada contra ninguém. Que não esteja bêbado. Que não seja folgado. Que não seja a Dercy Golçalves, o Pinóquio ou qualquer (eu disse QUALQUER) palhaço.

Porém, o fato de a pessoa se apresentar como atendimento, trabalhar no Atendimento e ter um cartão-de-visita em que se lê “atendimento” não faz dela um atendimento. Assim como eu saber escrever não me faz redatora, ter cordas vocais não faz do Michael Bolton um cantor e ter uma história pra contar que faça sucesso não faz da Bruna Surfistinha uma escritora.

Acontece que, na nossa área, tem muito cara da Criação que diz que é músico, tem muita puta que diz que é publicitária, muito publicitário que diz que é puta e muito pouco atendimento. Desses, de alguns eu gosto, de outros, não.

Já pessoas que trabalham no Atendimento sem ser atendimento têm um batalhão. Dessas meninas-que-vão-no-cliente eu não gosto. Simples assim.

Mais simples, só com uma comparação: se minha vida profissional fosse uma novela mexicana, eu selecionaria a atriz que faria meu papel em um filme do Almodóvar; alguém para fazer o papel de Atendimento no corpo de bailarinos da Madonna e, para ser a menina-que-vai-nos-clientes, eu chamaria a Gloria Trevi.

Claro, para fazer o cliente, eu chamaria aquela mulher que combinava o tapa-olho com a roupa na novela Ambição.

Momento merchandising: escrevi no meu blog pessoal sobre meus sentimentos a respeito dos palhaços, com participação especial da Dercy e do Pinóquio. Quer ler? Dá uma passadinha lá : )

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