No post anterior (De criador para planejador), toquei en passant no que chamei de “produto da nossa indústria”, que é a idéia. Gostaria agora de me estender um pouco mais sobre esse assunto que, em si, é inesgotável, embora inadequado para essa mídia.
É comum, principalmente com a experiência profissional, nos esquecermos de pensar nosso fazer. Agimos de modo automático; os procedimentos já estão interiorizados e, com isso, conseguimos processar rapidamente informações extremamente complexas para quem não tem “a manha”. Porém, para aprimorarmos o que fazemos (e na nossa profissão isso quer dizer sempre), precisamos entender o que fazemos, seus mecanismos, e identificarmos qual é sua quintessência.
Essa quintessência é a partícula última e seminal do nosso trabalho, a resposta, acredito, para a grande pergunta: afinal, o que eu produzo?: idéias, nada mais, nada menos. E idéias, diferentemente do que julgamos, não são concretas, são etéreas. Não vamos confundir “idéia” com “formulação da idéia”, essa sim concretizada em expressões visuais e/ou orais.
A idéia, para nós, é, portanto, uma representação mental de uma solução de approach para uma ação de marketing, quer ela seja de comunicação e/ou de ativação, considerando aqui que toda ativação é antes de mais nada uma forma muito concentrada (impactante, para empregar um jargão horroroso) de comunicação.
Ao transformarmos a “representação mental” em algo sensível para ser percebido emocionalmente é que damos forma, concretizamos a idéia. Isso não é tão óbvio quanto parece à primeira vista, pois a tendência é misturarmos tudo numa geléia geral. São incontáveis as vezes nas quais, ao recusarmos um layout, um grafismo, um texto, jogamos junto no lixo a idéia que estava ali mal concretizada. E é por isso também que se confunde idéia, porque um produto da criatividade, com a Criação (o departamento).
Rubem Alves, um grande e carbonário educador brasileiro, disse que conhecimento é o que fica depois que esquecemos tudo o que aprendemos. O mesmo se dá com a idéia, ela é o substrato, o decantado da ação de marketing, o que fica no espaço da nossa memória emocional depois que os meios de sua comunicação, como um foguete lançador de satélites, se desfaz na trajetória. Insisto em memória emocional porque essa é a única forma de comunicarmos e fixarmos um conceito para além da camada superficial da memória racional (que é, segundo Rubem Alves, a que esquecemos).
Dada sua importância no processo do nosso fazer, é que o trabalho da busca da idéia deve ser compartilhado entre todos os que estão envolvidos em pensar a solução para a solicitação de um job, num processo que tem início, geralmente, no Planejamento.
Como bem diz um axioma humorístico sobre o trabalho de redação: “Escrever é muito fácil, você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto, no meio você põe as idéias”. Sempre elas.
É comum, principalmente com a experiência profissional, nos esquecermos de pensar nosso fazer. Agimos de modo automático; os procedimentos já estão interiorizados e, com isso, conseguimos processar rapidamente informações extremamente complexas para quem não tem “a manha”. Porém, para aprimorarmos o que fazemos (e na nossa profissão isso quer dizer sempre), precisamos entender o que fazemos, seus mecanismos, e identificarmos qual é sua quintessência.
Essa quintessência é a partícula última e seminal do nosso trabalho, a resposta, acredito, para a grande pergunta: afinal, o que eu produzo?: idéias, nada mais, nada menos. E idéias, diferentemente do que julgamos, não são concretas, são etéreas. Não vamos confundir “idéia” com “formulação da idéia”, essa sim concretizada em expressões visuais e/ou orais.
A idéia, para nós, é, portanto, uma representação mental de uma solução de approach para uma ação de marketing, quer ela seja de comunicação e/ou de ativação, considerando aqui que toda ativação é antes de mais nada uma forma muito concentrada (impactante, para empregar um jargão horroroso) de comunicação.
Ao transformarmos a “representação mental” em algo sensível para ser percebido emocionalmente é que damos forma, concretizamos a idéia. Isso não é tão óbvio quanto parece à primeira vista, pois a tendência é misturarmos tudo numa geléia geral. São incontáveis as vezes nas quais, ao recusarmos um layout, um grafismo, um texto, jogamos junto no lixo a idéia que estava ali mal concretizada. E é por isso também que se confunde idéia, porque um produto da criatividade, com a Criação (o departamento).
Rubem Alves, um grande e carbonário educador brasileiro, disse que conhecimento é o que fica depois que esquecemos tudo o que aprendemos. O mesmo se dá com a idéia, ela é o substrato, o decantado da ação de marketing, o que fica no espaço da nossa memória emocional depois que os meios de sua comunicação, como um foguete lançador de satélites, se desfaz na trajetória. Insisto em memória emocional porque essa é a única forma de comunicarmos e fixarmos um conceito para além da camada superficial da memória racional (que é, segundo Rubem Alves, a que esquecemos).
Dada sua importância no processo do nosso fazer, é que o trabalho da busca da idéia deve ser compartilhado entre todos os que estão envolvidos em pensar a solução para a solicitação de um job, num processo que tem início, geralmente, no Planejamento.
Como bem diz um axioma humorístico sobre o trabalho de redação: “Escrever é muito fácil, você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto, no meio você põe as idéias”. Sempre elas.
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