Há uma semana o Twix (o chocolate com biscoito e caramelo) está promovendo por toda a rede e mundinho online uma chuva inesquecível de TWIX na Avenida Paulista.
Pelo burburinho gerado antes da ação, eu fiquei bem curioso para ver o que ia ser feito. E (pausa dramática) parece que não deu muito certo: Faltou Twix, sobrou papel picado no chão e adolecentes insatisfeitos - aqueles com acesso a internet para falar mal: “Vou falar muito mal no Twitter”.
A intenção desse post não é criticar o trabalho dos colegas de profissão. Eu nunca fiz chover twix na Paulista, mas imagino o trabalhão que deve ser. Mas, sim, quero discutir sobre um assunto latente aqui - o poder do consumidor e como o sucesso das ações está hoje, mais do que nunca, dependente deles. Sempre foi assim, as ações são feitas para eles e claro, queremos eles felizes e cheios de twix, mas hoje os consumidores descobriram que tem o poder. Eles estão mandando e estão cada vez mais críticos. Isso acontece principalmente pelo poder e facilidade de divulgação em suas mãos: twitter, facebooks celulares com câmeras, blogs pessoais, tumblrs. Tudo muito fácil. E todo mundo hoje quer saber sobre opiniões pessoais, mesmo de anônimos.
Imagino que muitos se fartaram de twitters de graça nesse dia, mas esses não fizeram um estardalhaço declamando seu amor a marca. O que me leva a outra parte da discussão, a mídia negativa x a mídia positiva. É uma balança e quem controla o equilíbrio também são eles, os consumidores.
O case TWIX já tem até um dos famosos Porra.tumblr e chegou aos TT do twitter.
Fica a dica para nós planners e todo o resto das agências BTL – nunca esqueça do consumidor - é para ele que você está trabalhando.
Abs, Fil
